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indústria

- Publicada em 05 de Março de 2015 às 00:00

Faturamento da indústria cai quase 8% em janeiro no Rio Grande do Sul


GOH CHAI HIN/AFP/JC
Jornal do Comércio
O faturamento real da indústria no Rio Grande do Sul registrou queda pela quarta vez seguida e fechou janeiro com queda de 7,9%, em relação a dezembro, já descontados os efeitos sazonais. Este resultado impactou no Índice de Desempenho Industrial do RS (-0,5%), cujo levantamento é realizado mensalmente pela entidade. 

O faturamento real da indústria no Rio Grande do Sul registrou queda pela quarta vez seguida e fechou janeiro com queda de 7,9%, em relação a dezembro, já descontados os efeitos sazonais. Este resultado impactou no Índice de Desempenho Industrial do RS (-0,5%), cujo levantamento é realizado mensalmente pela entidade. 

Conforme o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, "a necessidade de ajustes em uma economia em situação de recessão, com o aumento de impostos, a retirada de incentivos e elevação dos juros e da energia elétrica, além da retirada de incentivos, deve agravar em muito as dificuldades do setor fabril. As empresas já vinham sendo afetadas por outra conjunção de fatores, como o desaquecimento da demanda e os baixos níveis de investimentos”.

Os demais componentes do Índice de Desempenho Industrial do RS ficaram positivos, nessa base de comparação, apesar de terem apenas recuperado parte das perdas dos meses anteriores: horas trabalhadas na produção (6,5%), utilização capacidade instalada (3,4%) e as compras industriais (2,8%). 

Ao comparar janeiro com igual mês de 2014, o Índice de Desempenho Industrial do RS apresentou uma redução intensa (-8,7%). Desde o início da série, em 1992, esse resultado só não é pior que o de 2009, quando o recuo chegou a 15,9% no mesmo período. Todos os indicadores mostraram forte desaceleração, sobretudo, o faturamento real (-13,3%) e as compras industriais (-20,9%). A utilização da capacidade instalada apresentou a maior ociosidade dos últimos seis anos.  

Além da intensidade, também chama atenção a ampla disseminação desse cenário no início do ano, ante janeiro de 2014. De um total de 17 setores pesquisados, 13 desaceleraram. Pela influência no indicador geral, os destaques negativos foram Montagem de Veículos (-25,0%), Químicos e Refino de Petróleo (-12,1%), Produtos de Metal (-9,3%) e Máquinas e Equipamentos (-6,0%).

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