Depois de trinta anos usando a pistola italiana Beretta como arma primária dos militares americanos, o Pentágono anunciou que está em busca de um novo contrato.
A arma italiana substituiu a Colt M1911, que foi usada durante nove décadas pelas forças armadas dos Estados Unidos, desde a Guerra Filipino-Americana, em 1898, até a Guerra do Vietnã.
Um porta-voz do Exército divulgou para a CNNMoney que a requisição para a melhor proposta para a nova pistola será realizada em janeiro de 2015. As americanas Smith & Wesson e General Dynamics anunciaram entrar na concorrência. A Beretta preferiu ficar de fora.
Segundo o texto da
CNNMoney, qualquer contrato com as Forças Armadas americanas é um grande negócio, uma vez que os soldados americanos usarão a armas por muitos anos, além de conceder status de pistola icônica nos filmes de James Bond e entre proprietários de armas de fogo.
A vice-presidente de marketing e vendas da Beretta, Gabriele de Plano, disse que a companhia já vendeu mais de 600 mil pistolas M9 para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a maioria usada pelo Exército. Atualmente, ainda tem um contrato para vender mais 20 mil armas.
A Beretta é a principal concorrente da austríaca Glock. A italiana usa como matéria prima o alumínio, enquanto que os austríacos usam um misto de plástico polímero para deixar a pistola mais leve. A Glock se tornou popular entre os policiais americanos pela leveza.
O Exército não especificou se prefere usar uma arma mais leve feita de matérias com plástico. Entretanto, os militares já usam rfles de assalto como M-16, feitas com material parecido.
A Smith & Wesson acredita que o Exército irá escolher a pistola mais leve. A empresa diz que o polímero das armas dos policiais se encaixa com as Forças Armadas, que procura um novo tipo de sistema de pistola que se ajusta a diferentes tamanhos de mãos.