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Tributos

- Publicada em 24 de Novembro de 2014 às 00:00

Arrecadação federal deve ficar estagnada em 2014, prevê Receita


Jornal do Comércio
O secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, admitiu nesta segunda-feira que a arrecadação federal não deve ter crescimento real em 2014. Ele explicou que isso se deve ao fraco desempenho da economia e às desonerações que foram dadas pelo governo.

O secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, admitiu nesta segunda-feira que a arrecadação federal não deve ter crescimento real em 2014. Ele explicou que isso se deve ao fraco desempenho da economia e às desonerações que foram dadas pelo governo.

Nem mesmo o novo Refis, que vai reforçar os cofres públicos em R$ 18 bilhões em 2014, será capaz de fazer as receitas crescerem acima da inflação. "Tendo em vista o novo relatório de receitas e despesas (do quinto bimestre), a nossa previsão é de um incremento de zero em 2014. A arrecadação será igual ao que foi apurado no ano passado", disse Nunes.

A Receita informou nesta segunda que a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 106,215 bilhões em outubro, uma queda real (já descontada a inflação) de 1,33% em relação ao mesmo período no ano passado. No acumulado do ano, a sociedade brasileira já pagou R$ 968,725 bilhões em tributos. O número mostra um aumento real de apenas 0,45% sobre 2013.

Segundo relatório divulgado pela Receita Federal nesta segunda-feira, nem mesmo o novo programa de parcelamento de dívidas tributárias (Refis) ajudou a receita em outubro. Ele resultou numa receita extra de R$ 1,66 bilhão no mês. Sem esse reforço, o valor recolhido pelo governo teria caído ainda mais: 2,88%. No acumulado do ano, o Refis já reforçou os cofres públicos em R$ 10,433 bilhões.

As desonerações concedidas pelo governo para turbinar a economia somaram R$ 8,451 bilhões em outubro. Já no acumulado do ano, essa renúncia fiscal chega a R$ 84,46 bilhões.

O valor arrecadado com o Refis em outubro ficou abaixo das expectativas do governo. Os técnicos da Receita haviam informado que esperavam uma arrecadação mensal adicional de R$ 2,2 bilhões entre agosto e setembro. No entanto, tanto em setembro quanto em outubro, o número ficou abaixo do esperado.

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