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Bancos

- Publicada em 20 de Novembro de 2014 às 00:00

Banco do Brasil receberá R$ 3,2 bilhões para terceirizar serviço de cartão


Jornal do Comércio
O Banco do Brasil receberá R$ 3,2 bilhões por terceirizar a maior parte da operação dos cartões Ourocard para a empresa processadora de pagamentos eletrônicos que está criando junto com a Cielo.
O Banco do Brasil receberá R$ 3,2 bilhões por terceirizar a maior parte da operação dos cartões Ourocard para a empresa processadora de pagamentos eletrônicos que está criando junto com a Cielo.
O dinheiro irá para o caixa do banco depois que o negócio for aprovado pelo Banco Central e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência).
Na nova empresa, o BB entrará com a operação do Ourocard, enquanto a Cielo trará R$ 8,1 bilhões, financiados a partir da emissão de dívidas de longo prazo conhecidas como debêntures.
A empresa, que foi avaliada em R$ 11,6 bilhões, terá 30% de capital do BB e 70% da Cielo.
Segundo Ivan Monteiro, vice-presidente do BB, essa empresa teve lucro da ordem de R$ 578 milhões de setembro de 2013 a setembro de 2014.
"O pagamento de R$ 3,2 bilhões foi a forma encontrada para equilibrar as posições acionárias de cada parte."
Nada mudará para os portadores dos cartões Ourocard. A parte de relacionamento com o cliente dono do cartão (emissão, ativação, atendimento, reclamações) seguirá com o Banco do Brasil, que continuará cobrando tarifas pelos serviços, assim como a avaliação de clientes e o custo da inadimplência.
Já a nova empresa assumirá a operação de back-office dos cartões depois de concluído o relacionamento com o cliente: infraestrutura de rede, suporte técnico, compensação de valores, emissão de faturas, uso das bandeiras Visa, Mastercard e Amex, além da conexão com as redes Cielo, Rede e outras que fazem a ponte com os lojistas.
A operação dos pagamentos de débito, além dos cartões governamentais e de lojas seguirão dentro do BB.
Também não mudará nada para os lojistas e estabelecimentos comerciais, que seguem com seus contratos com as chamadas credenciadoras como Cielo e Rede. A diferença é que essas credenciadoras passarão a negociar serviços e tarifas com a nova processadora de cartões.
As receitas da nova empresa serão divididas entre e a Cielo e o Banco do Brasil.
A criação da nova empresa deve encerrar as especulações sobre uma possível abertura de capital da unidade de cartões do BB, como ocorreu com a BB Seguridades na área de seguros. "Isso não está em discussão", disse Rômulo Dias, presidente da Cielo.

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