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CONSUMO

- Publicada em 13 de Novembro de 2014 às 00:00

CNC: moderação na compra de bens duráveis deve continuar


Jornal do Comércio
A moderação nas compras de bens duráveis deve persistir nos próximos meses, afirmou na tarde desta quinta-feira (13), o economista Bruno Fernandes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade anunciou hoje que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,8% em novembro ante outubro, puxada pela piora na avaliação do momento para duráveis, que tocou o menor nível desde janeiro de 2010, quando a série foi iniciada.
A moderação nas compras de bens duráveis deve persistir nos próximos meses, afirmou na tarde desta quinta-feira (13), o economista Bruno Fernandes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade anunciou hoje que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,8% em novembro ante outubro, puxada pela piora na avaliação do momento para duráveis, que tocou o menor nível desde janeiro de 2010, quando a série foi iniciada.
"A gente percebe que o crédito mais caro vem fazendo com que as famílias tenham mais dificuldade devido ao custo mais alto. Os juros comprometem mais a renda das famílias", explicou Fernandes. Segundo ele, a valorização do dólar, o encarecimento dos bens duráveis e a desaceleração no ganho da renda também têm tirado o apetite das famílias brasileiras por esses produtos ao longo de 2014.
Em novembro, além do momento para duráveis, o indicador de acesso a crédito também tocou o mínimo histórico. O quesito mede a inclinação dos consumidores a realizarem compras a prazo. "Tudo indica que isso deve continuar. Enquanto se tiver taxa de juros mais alta, esses indicadores devem continuar em mínimos históricos", frisou o economista.
O único resultado positivo entre os quesitos que compõem a ICF veio da perspectiva profissional, que melhorou 0,8% em relação a outubro. O dado, porém, não reflete uma tendência, destacou Fernandes. "Hoje, os componentes relacionados ao mercado de trabalho ainda estão altos, mas já foram muito mais. Os consumidores começam a perder segurança (em relação ao emprego)", avaliou.
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