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ELEIÇÕES 2014
- Publicada em 07 de Outubro de 2014 às 00:00Manuela inicia jornada no Parlamento gaúcho
MARINA LOPES/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Eleita deputada estadual, Manuela d’Ávila (PCdoB) confirmou, na eleição deste ano, a sua capacidade de conquistar votos para o Legislativo. Com 222.436 sufrágios, ela foi mais uma vez a concorrente mais votada do Estado, porém diferentemente dos outros dois pleitos, desta vez para uma vaga na Assembleia Legislativa e não para a Câmara dos Deputados, onde cumpriu dois mandatos. Na última eleição para deputada federal, conquistou 482.590 votos.
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Eleita deputada estadual, Manuela d’Ávila (PCdoB) confirmou, na eleição deste ano, a sua capacidade de conquistar votos para o Legislativo. Com 222.436 sufrágios, ela foi mais uma vez a concorrente mais votada do Estado, porém diferentemente dos outros dois pleitos, desta vez para uma vaga na Assembleia Legislativa e não para a Câmara dos Deputados, onde cumpriu dois mandatos. Na última eleição para deputada federal, conquistou 482.590 votos.
Para Manuela, que também é presidente do partido no Rio Grande do Sul, o PCdoB saiu fortalecido dessa campanha, mesmo tendo perdido uma das cadeiras na Câmara. Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, a comunista faz um balanço da campanha e explica os motivos que a fizeram disputar um lugar no Parlamento gaúcho.
Jornal do Comércio - Como avalia a atuação do partido nestas eleições, já que apesar da vitória na Assembleia, o PCdoB perdeu uma cadeira na Câmara Federal?
Manuela d’Ávila – Foi um desempenho positivo. Nós conseguimos apresentar múltiplas lideranças e mantivemos cadeira na Câmara com o João Derly, temos a candidata a vice-governadora e crescemos na Assembleia. Temos uma excelente avaliação do partido nessas eleições.
JC - O que acredita que pode pautar na Assembleia e como pode se destacar na Casa?
Manuela – Eu sempre digo que um bom mandato se resume em uma palavra: trabalho. Essa não é a primeira vez que me elejo, então as pessoas já sabem o que eu penso e defendo. A atuação na Assembleia será de trabalho em benefício da população.
JC - O que lhe motivou a deixar a vaga na Câmara e voltar para o Rio Grande do Sul?
Manuela – São vários motivos. Eu acho que oito anos em Brasília é muito tempo. Eu fui líder do meu partido, presidente de comissão, apresentei e aprovei projetos. Encerrei um ciclo e senti vontade de contribuir com meu Estado e estar mais perto dos movimentos sociais.
JC - Já tem algum projeto que pretende apresentar na Assembleia Legislativa?
Manuela – Eu ainda tenho quatro meses de mandato (na Câmara) e quero encerrar bem. Depois, vou estudar projetos para apresentar na Assembleia.
