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- Publicada em 02 de Outubro de 2014 às 00:00

Gerdau critica uso de estatais de capital aberto


Jornal do Comércio
Próximo ao governo Dilma Rousseff, à frente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter criticou nesta quinta-feira, 2, publicamente o uso de companhias estatais de capital aberto como instrumento de implementação de políticas de governo.

Próximo ao governo Dilma Rousseff, à frente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter criticou nesta quinta-feira, 2, publicamente o uso de companhias estatais de capital aberto como instrumento de implementação de políticas de governo.

Ao tratar do tema governança corporativa em palestra na 39ª Conferência Anual da Iosco, no Rio, ele mencionou que há hoje interesses distintos de acionistas minoritários e controladores nas companhias estatais no País. Segundo ele, o conflito entre políticas de governo e os interesses das empresas trazem "consequências terríveis sobre o mercado de capitais". O acionista, avalia, deve ser esclarecido.

"Deveria ser exigência quando uma empresa estatal vai ao mercado de capitais (dizer) se essa empresa vai seguir regras de mercado ou vai se subordinar aos interesses do controlador que impõe as suas regras, aos interesses de políticas de governo", disse, mencionando as companhias do setor elétrico como exemplo. Ele pediu a atenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o tema.

Gerdau também atacou a falta de governança no setor público. Para o empresário existe um avanço na implementação da governança no setor privado brasileiro, mas não há debate sobre o tema no médio e longo prazos na esfera governamental, que gere 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o executivo o tema preocupa porque a eficiência final do setor privado depende da governança pública.

"A governança é peça chave. Mas onde há a maior carência de governança hoje? Na área governamental. O temor da morte faz a gente olhar para a frente porque a empresa morre se não tiver planejamento estratégico. O temor da morte no governo não existe", afirmou.


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