Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Indústria

- Publicada em 14 de Agosto de 2014 às 00:00

Atração de investimentos industriais para o Estado pauta seminário na Fiergs


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Para atrair novos investimentos internacionais, o setor industrial gaúcho deve ampliar iniciativas conjuntas com o poder público, buscando intensificar estratégias de políticas de desenvolvimento, bem como trabalhar os relacionamentos entre as instituições e agentes externos, e alinhar métodos de trabalho que permitam que se alcance eficiência e eficácia dentro das organizações. Com estas palavras, o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Ivan De Pellegrin, abriu seu painel no seminário Atração de Investimento para Indústria Brasileira: Contexto e Relevância do Setor Privado, realizado na manhã de ontem, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
Para atrair novos investimentos internacionais, o setor industrial gaúcho deve ampliar iniciativas conjuntas com o poder público, buscando intensificar estratégias de políticas de desenvolvimento, bem como trabalhar os relacionamentos entre as instituições e agentes externos, e alinhar métodos de trabalho que permitam que se alcance eficiência e eficácia dentro das organizações. Com estas palavras, o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Ivan De Pellegrin, abriu seu painel no seminário Atração de Investimento para Indústria Brasileira: Contexto e Relevância do Setor Privado, realizado na manhã de ontem, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).
Pellegrin apontou ações positivas firmadas nos últimos quatro anos entre o setor público e privado no Estado, citando como exemplo a Sala do Investidor, que gerou R$ 50 bilhões com 536 projetos privados, sendo que 188 empreendimentos já estão em operação e outros 126 estão com obras em andamento. Criada em 2001, a ferramenta busca facilitar a concretização de investimentos, através de um atendimento mais ágil a empresas e prefeituras, segundo explicou o gestor da AGDI.
De acordo com Pellegrin, dos 23 setores estratégicos da política industrial do governo estadual (composta de cinco capítulos, com programas específicos), a energia eólica concentra a maioria dos investimentos, com R$ 16,5 bilhões em 86 projetos, seguida pela madeira, celulose e móveis, com R$ 5,9 bilhões em 39 projetos. Os oito segmentos que compõem a agroindústria respondem por R$ 1,1 bilhão, ocupando a sexta colocação. “Embora tenhamos foco maior de atração de investimentos para setores da nova economia, estamos sempre buscando parcerias também nos setores tradicionais, em vista do constante desafio de avanço tecnológico”, disse o gestor da AGDI.
Segundo Pellegrin, as estratégicas para alavancar os setores envolvidos são elaboradas de forma conjunta, visando a ações focadas em aumento de competitividade, promoção comercial e atração de investimentos. “Só foi possível construir programas setoriais de boa qualidade, porque esta prática se desenvolveu de forma conjunta com a iniciativa privada – 262, de um total de 516 participantes, que incluiram entidades e diversos órgãos de governo”, destacou o palestrante, ressaltando a importância de esse processo ter continuidade.
“Este é um exemplo concreto que nos estimulam a aprimorar cada vez mais os instrumentos de atratividade de capitais externos para o Rio Grande do Sul”, opinou o presidente da Fiergs, José Heitor Müller. O dirigente afirmou, na abertura do evento, a necessidade de entidades privadas participarem das articulações com os governos, em “uma visão de ações abrangentes e integradas”. Também o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Carlos Eduardo Abjijaodi, afirmou que a entidade busca parcerias com instituições que tenham interesse na atração de investimento internacional, e ressaltou que a participação dos governos é fundamental, pois é através de incentivos, benefícios, concessão de áreas, que o poder público tem nas mãos ferramentas importantes para que os projetos de fato aconteçam.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO