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indústria automotiva

- Publicada em 13 de Agosto de 2014 às 00:00

Setor automotivo fala em 'aguentar tranco' e espera recuperação


Jornal do Comércio
Num ano de retração, o setor automotivo ainda aguarda uma retomada das vendas neste segundo semestre -que, por enquanto, não veio.
Num ano de retração, o setor automotivo ainda aguarda uma retomada das vendas neste segundo semestre -que, por enquanto, não veio.
Reunidas em Curitiba para o congresso da Fenabrave (Federação Nacional das Distribuidoras de Veículos), montadoras e concessionárias dizem que as vendas em agosto continuam no mesmo nível do primeiro semestre, que registraram queda de 8,5% em comparação a 2013. Ainda assim, sem Copa, com mais dias úteis e lançamentos, o segundo semestre, espera-se, deve vender um pouco mais e ajudar a evitar uma retração de dois dígitos no setor neste ano.
A mensagem dos empresários é "aguentar o tranco" e aguardar pela melhora da economia do país.
"O momento é delicado, a economia está patinando, mas estamos juntos na alegria e na dor", diz o presidente-executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr.
Mesmo em pleno desaquecimento, a participação no congresso deste ano foi recorde. Os empresários falam em "superação" (lema do evento) e trocam sugestões sobre como superar a crise.
A opinião corrente é que, mesmo com o aperto no crédito, que está mais restritivo e tem dificultado as vendas, o Brasil ainda tem um bom mercado em potencial.
"Este é um momento pontual", afirma Luiz Moan, presidente da Anfavea (associação das montadoras), que lembra que a taxa de carros por habitantes no Brasil (de 5,7) ainda é bem menor que em países desenvolvidos. "O futuro é promissor", diz.
Mas pisar no freio tem sido inevitável. A DAF, montadora holandesa de caminhões que abriu sua primeira fábrica no Brasil em outubro, teve, por exemplo, que readequar o plano de abertura de concessionárias.
Em vez de 20 lojas consolidadas até o final do ano, serão oito (as outras estão em estruturas provisórias).
Na feira, os empresários têm sido mais criteriosos: trocam informações, analisam, mas pedem mais tempo para decidir se investem ou não em concessionárias. "Em 2011 eu tinha gente batendo na minha porta. Hoje, não", diz Luiz Carlos Caparelli, diretor de desenvolvimento da DAF.
A expectativa do setor é fechar 2014 com 3,3 milhões de veículos vendidos -300 mil a menos que no ano passado. Isso representa uma queda de 8% a 9% nas vendas.
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