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Indústria

- Publicada em 13 de Agosto de 2014 às 00:00

Recuperação judicial da Tomé S/A está aprovada


XAXÁ BERNARDES/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A Tomé Indústria de Autopeças, que conta atualmente com 250 funcionários, teve seu pedido de recuperação judicial deferido pela 1ª Vara Cível de Caxias do Sul. Fundada em 1960, a empresa é a maior fundição de ferro do Rio Grande do Sul e uma das maiores fabricantes de tambores de freios (usados por caminhões e ônibus) no mundo, exportando regularmente para vários países e fornecendo o produto para diversas companhias no Brasil.
A Tomé Indústria de Autopeças, que conta atualmente com 250 funcionários, teve seu pedido de recuperação judicial deferido pela 1ª Vara Cível de Caxias do Sul. Fundada em 1960, a empresa é a maior fundição de ferro do Rio Grande do Sul e uma das maiores fabricantes de tambores de freios (usados por caminhões e ônibus) no mundo, exportando regularmente para vários países e fornecendo o produto para diversas companhias no Brasil.
O advogado responsável pelo pedido e sócio do escritório João Carlos e Fernando Scalzilli Advogados & Associados, João Pedro Scalzilli, destaca que se trata de uma empresa tradicional da região, de origem familiar, sendo uma importante fornecedora de grandes empresas como a Marcopolo, Guerra, entre outras. Conforme Scalzilli, entre as vantagens de ter sido acatado o pedido de recuperação judicial está a proteção da companhia, por um período de seis meses, contra execuções. Outro objetivo com a medida é submeter a dívida antiga (no caso da Tomé, um passivo de cerca de R$ 40 milhões) a uma repactuação. Além disso, abrem-se novamente as linhas de crédito para a empresa em bancos e instituições financeiras em geral. “Isso tudo acaba diminuindo a pressão sobre a empresa”, enfatiza o advogado.
Com o deferimento do pedido, a empresa poderá ter um prazo entre cinco e 15 anos para o pagamento de suas dívidas, dependendo da decisão da assembleia de credores. As comercializadoras e distribuidora de energia também não poderão cortar o fornecimento para a Tomé. No pedido de recuperação judicial, a companhia caxiense elencou o aumento exagerado do custo energético como um dos fatores principais de dificuldade. A compra era feita no chamado mercado livre (formado por grandes consumidores, que podem escolher de quem compram a eletricidade). Outro motivo apresentado foi o investimento em uma unidade de peças de aço, que não se mostrou tão rentável como a Tomé projetava.
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