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GESTÃO

- Publicada em 08 de Agosto de 2014 às 00:00

Plataformas digitais auxiliam comunidades


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
O painel Economia Criativa através da Colaboração trouxe ao público presente ao 15º Congresso Internacional de Gestão as formas pelas quais estas iniciativas em rede podem auxiliar na gestão. Max Senger, sócio colaborador da empresa Lung, que trabalha com arquitetura da informação para o engajamento do público, destacou como as plataformas colaborativas digitais auxiliam na promoção da mobilização e causas das comunidades. Deu como exemplo os trabalhos desenvolvidos em Canoas, com o Ágora em Rede, e o PortoAlegre.cc, desenvolvido na Capital gaúcha, de forma a integrar os cidadãos aos problemas das cidades e apresentar soluções rápidas aos gestores públicos.
O painel Economia Criativa através da Colaboração trouxe ao público presente ao 15º Congresso Internacional de Gestão as formas pelas quais estas iniciativas em rede podem auxiliar na gestão. Max Senger, sócio colaborador da empresa Lung, que trabalha com arquitetura da informação para o engajamento do público, destacou como as plataformas colaborativas digitais auxiliam na promoção da mobilização e causas das comunidades. Deu como exemplo os trabalhos desenvolvidos em Canoas, com o Ágora em Rede, e o PortoAlegre.cc, desenvolvido na Capital gaúcha, de forma a integrar os cidadãos aos problemas das cidades e apresentar soluções rápidas aos gestores públicos.
Senger afirma que a ideia é transformar este engajamento público, através de plataformas digitais em geração de informações, e criar uma camada de integração, dando mais transparência e clareza para as pessoas que ocupam determinado território urbano. “Hoje em dia, com redes de cooperação colaborativa e de desenvolvimento integrado, é possível ter uma nova forma de comunicação”, salienta.
Para o executivo da Lung, existe uma oportunidade cada vez maior e progressiva para se criar um ambiente digital favorável no Brasil para integrar as cidades aos cidadãos. No entanto, é preciso acelerar mais este processo, dar mais transparência e deixar este ambiente mais amigável.
Um dos maiores exemplos de transformação urbana citado pelo diretor do Grupo XBL e Será que Tá Certo, Bruno Perin, é o aplicativo Waze, criado por meio de uma startup e que traz um mapa sobre condições do tráfego urbano com o auxílio das pessoas que disponibilizam informações sobre engarrafamentos e acidentes, entre outros, o que ajuda os usuários a colaborar com a melhoria do trânsito de grandes cidades, algo que, segundo o palestrante, não foi realizado por iniciativas governamentais que investiram milhões e não resolveram o assunto.
Perin, que falou sobre as novas ideias, formas e construções de empresas a partir das startups, avalia que esta é uma das principais contribuições das novas gerações para o mundo dos negócios, que busca criatividade e colaboração na elaboração de produtos e serviços. “A grande revolução da nossa geração é esta nova forma de fazer negócios. Ver os problemas de outra forma, criar empresas inovadoras e gestão feita de maneira diferente”, observa.
Entretanto, o diretor do Grupo XBL salienta que ainda existem muitas dúvidas sobre o que é uma startup. A maioria, de acordo com o especialista, ainda pensa que para gerar uma empresa neste modelo é só criar um negócio na internet. “A startup não precisa ser uma empresa de tecnologia, mas é muito comum que todas usem as tecnologias como forma de ganhar escalabilidade, o que é uma característica grande deste setor”, afirma.
No Brasil, conforme Perin, o ambiente para a criação de startups começa a melhorar, mas ainda está longe do ideal. Analisa que o Brasil está em um momento bom para criar um ambiente com muitas ideias boas e um talento acima da média, mas o País ainda não conseguiu desenvolver sistemas para que elas surjam e fiquem em território brasileiro.
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