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- Publicada em 21 de Julho de 2014 às 00:00

Para Bradesco, reforço de capital do BES faz sentido


Jornal do Comércio
A hipótese de um reforço de capital ao português Banco Espírito Santo (BES) por seus atuais acionistas teria que ser avaliada, mas faz sentido, afirmou nesta segunda-feira, 21, o presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão. O banco brasileiro é um dos acionistas do BES, com uma participação de 3,9%, ao lado de instituições como Crédit Suisse, Silchester International Investors Agricole, o fundo Boston Baupost e as gestoras BlackRock e Capital Research and Management. 

A hipótese de um reforço de capital ao português Banco Espírito Santo (BES) por seus atuais acionistas teria que ser avaliada, mas faz sentido, afirmou nesta segunda-feira, 21, o presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão. O banco brasileiro é um dos acionistas do BES, com uma participação de 3,9%, ao lado de instituições como Crédit Suisse, Silchester International Investors Agricole, o fundo Boston Baupost e as gestoras BlackRock e Capital Research and Management. 

O reforço de capital pelos atuais acionistas é uma das alternativas apontadas pelo Banco de Portugal, o banco central local, que tenta costurar uma operação de socorro à instituição financeira, contaminada pela crise do Grupo Espírito Santo (GES). 

Segundo Brandão, um novo aporte terá que ser reavaliado por todos. "Não fomos ainda convocados para isso", disse. Questionado sobre a possibilidade real de um aumento de capital pelos sócios do BES, Brandão afirmou que a possível solução "faz sentido". 

O presidente do conselho do Bradesco avalia que houve um descompasso no endividamento da holding do BES, mas que a informação que tem é que a situação do BES, ao contrário da do resto do grupo, não extrapolou. "Há uma reiteração de que o banco está bem, está enxuto e tem respaldo do banco central", disse, após evento da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Brandão classificou a situação dos sócios da holding de "embaraçosa" e lembrou que os portugueses estão na dependência de vender ativos para sobreviver. "O grupo está endividado e não tem liquidez, então tem que realizar ativos, o que não se faz de uma hora para a outra. Eles vão ter de contar com essa compreensão (do mercado)", afirmou Brandão.

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