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Copa 2014

- Publicada em 17 de Junho de 2014 às 00:00

Copa não ajuda e varejo movimenta metade do esperado em Porto Alegre


Nabor Goulart/Divulgação/JC
Jornal do Comércio
Apesar da expectativa dos comerciantes de Porto Alegre de elevar as vendas durante a Copa do Mundo, que começou na última quinta-feira (12), os resultados frustraram o setor na Capital. Conforme levantamento realizado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Alegre, a estimativa de consumo dos turistas para o primeiro final de semana do Mundial era de R$ 19 milhões, porém as vendas alcançaram menos da metade desse valor, R$ 8 milhões. 

Apesar da expectativa dos comerciantes de Porto Alegre de elevar as vendas durante a Copa do Mundo, que começou na última quinta-feira (12), os resultados frustraram o setor na Capital. Conforme levantamento realizado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Alegre, a estimativa de consumo dos turistas para o primeiro final de semana do Mundial era de R$ 19 milhões, porém as vendas alcançaram menos da metade desse valor, R$ 8 milhões. 

Para o presidente da entidade, Gustavo Schifino, a expectativa é de que os próximos jogos tragam resultados mais significativos. "Soma-se a esse cenário o impacto negativo da Copa no consumo do Dia dos Namorados, tendo em vista o fechamento das lojas no horário dos jogos, e o fato de o mês de junho ter um sábado a menos, poderemos ter o pior desempenho do varejo no período dos últimos cinco anos". A projeção inicial da CDL Porto Alegre era de que o evento injetasse, ao todo, cerca de R$ 101,8 milhões no varejo local.

Um levantamento realizado pelo Sindilojas Porto Alegre com lojistas da Capital também trouxe resultados abaixo do esperado no dia do primeiro jogo do Brasil, 12 de junho, e no dia do primeiro jogo em Porto Alegre. Para 80% dos entrevistados, as vendas diminuíram em função do fechamento antecipado das lojas e da insegurança da população devido aos protestos.

No dia em que houve jogo da seleção, 91% das lojas foram fechadas durante a disputa. Segundo os entrevistados, isso deve se repetir nos demais jogos do Brasil. Apesar disso, 67% dos consultados afirmam que as lojas estão realizando ações especiais, como decoração temática. O levantamento ainda mostra que 81% das lojas não reabriram após o jogo. 

Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, o resultado era esperado, já que, nos dias de jogos, a movimentação nas ruas e shoppings cai, pois todos estão focados em assistir às partidas. "Porém, continuamos considerando o evento positivo e uma oportunidade para o comércio da cidade. Lojas que sabem aproveitar o momento estão lucrando ao expor produtos nas cores dos países que vieram para Porto Alegre, por exemplo", afirma.

A média da queda em vendas foi de 35% em relação ao mesmo período do ano passado. O primeiro jogo em Porto Alegre aconteceu no último domingo, e 73% dos lojistas consultados não abriram. Os 28% que abriram as lojas relatam queda média de 31% nas vendas.

Apesar dos números, a opinião geral dos lojistas, segundo o Sindilojas, é de que as vendas ainda podem melhorar com o decorrer do evento. Ainda assim, alguns varejistas consultados apontam que há segmentos que não percebem alteração em razão da vinda de turistas, como por exemplo, material de construção, calçados, cosméticos e perfumaria.

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