Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

ENERGIA

- Publicada em 03 de Junho de 2014 às 00:00

AES Uruguaiana volta a paralisar atividades


THANISE MELO/AGÊNCIA ALRS/JC
Jornal do Comércio
A termelétrica AES Uruguaiana, depois de retomar as atividades em março deste ano, novamente parou a geração de energia. A informação foi recebida na semana passada pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Reativação e Funcionamento da Termo AES Uruguaiana, deputado estadual Frederico Antunes (PP). Por meio de nota, a assessoria de imprensa do grupo AES Brasil comentou que a usina já utilizou toda a carga de gás disponibilizada. A produção da térmica estava em 358 MW médios, e o retorno da operação vai depender das determinações do Ministério de Minas e Energia.
A termelétrica AES Uruguaiana, depois de retomar as atividades em março deste ano, novamente parou a geração de energia. A informação foi recebida na semana passada pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Reativação e Funcionamento da Termo AES Uruguaiana, deputado estadual Frederico Antunes (PP). Por meio de nota, a assessoria de imprensa do grupo AES Brasil comentou que a usina já utilizou toda a carga de gás disponibilizada. A produção da térmica estava em 358 MW médios, e o retorno da operação vai depender das determinações do Ministério de Minas e Energia.
O combustível que alimentava o sistema era o gás natural liquefeito (GNL), que chegava a um terminal na Argentina e depois seguia por gasoduto até o Rio Grande do Sul. Antunes acredita que o alto custo do insumo foi o motivo para a paralisação. No entanto, o parlamentar argumenta que as termelétricas, apesar de verificarem um custo maior, propiciam uma folga aos reservatórios das hidrelétricas, dando mais segurança ao fornecimento de eletricidade no País.
O deputado participou ontem da audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia Elétrica, realizada na Assembleia Legislativa, que ouviu o presidente da concessionária Rio Grande Energia (RGE), Ricardo Siufi. Segundo o executivo, a distribuidora cumpre os parâmetros exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O investimento da companhia, entre 2008 e 2012, foi de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. No ano passado, o montante chegou a algo em torno de R$ 310 milhões.
O dirigente ressaltou que esse verão foi atípico no Estado. “Mas as empresas têm que estar preparadas, com seus planos de investimentos, com sua logística operacional montada, porque os temporais acontecem todos os anos, e temos que estar prontos para fazer frente a isso.” Apesar dessas declarações, Siufi deixou sem respostas alguns questionamentos feitos pelos deputados, entre os quais a relação entre investimentos e receitas da companhia nos últimos anos. Também não sanou a dúvida sobre qual o índice de reajuste tarifário pleiteado com a Aneel. O reajuste da RGE entrará em vigor no dia 19 de junho. Entre os deputados, o palpite era que o aumento ficará por volta de 20%.
O fato mais descontraído no debate de ontem foi quando o vice-presidente da CPI da Energia Elétrica, deputado João Fischer (PP), perguntou ao presidente da RGE onde se localizava o complexo hidrelétrico Ceran. A distribuidora tem a mesma controladora que esse grupo de usinas: a CPFL. Siufi, paulista de Ribeirão Preto e que assumiu o comando da concessionária gaúcha em meados do ano passado, respondeu “no Rio Grande Sul”. Ao que o parlamentar retrucou “no Rio Grande do Sul, a gente sabe que é”. Então, a plateia “soprou” a resposta, informando que as usinas ficam no Rio das Antas.
Ao final do encontro, o presidente da CPI salientou a importância dos depoimentos de representantes das empresas de energia, a fim de que a comissão tenha o maior número de elementos possíveis para compor seu relatório, que deverá ser remetido à Justiça e ao Ministério Público, se necessário. O deputado Lucas Redecker (PSDB) lembra que ainda falta ouvir os representantes da AES-Sul e CEEE-D.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO