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- Publicada em 06 de Maio de 2014 às 00:00

Santa Clara construirá fábrica em Casca


VIRGINIA SILVEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A Cooperativa Santa Clara irá oficializar, amanhã, a construção de uma nova fábrica para a produção de laticínios. Após três anos de negociações, a empresa firmará protocolo de intenções com a prefeitura de Casca, no Noroeste gaúcho. A partir da assinatura do documento, a companhia deve apresentar, em 90 dias, o projeto do empreendimento. O investimento será de aproximadamente R$ 80 milhões. A operação deve começar em 2017.
A Cooperativa Santa Clara irá oficializar, amanhã, a construção de uma nova fábrica para a produção de laticínios. Após três anos de negociações, a empresa firmará protocolo de intenções com a prefeitura de Casca, no Noroeste gaúcho. A partir da assinatura do documento, a companhia deve apresentar, em 90 dias, o projeto do empreendimento. O investimento será de aproximadamente R$ 80 milhões. A operação deve começar em 2017.
A unidade casquense terá capacidade de processamento de 1 milhão de litros de leite ao dia, o dobro da planta mantida pela Santa Clara atualmente em Carlos Barbosa, na Serra. “Em princípio, vamos começar produzindo leite longa vida em Casca. Depois, vamos avaliar a possibilidade de levar a parte de queijos e de leite em pó para lá. Isso pode fazer com que o investimento seja ainda maior”, projeta o presidente da cooperativa, Rogerio Sauthier. A ideia é concentrar a produção de determinados produtos em apenas uma das fábricas, mas ainda não há definição sobre quais itens ficarão em cada local. Alguns artigos poderão ser fabricados nas duas localidades.
A empresa irá se instalar em uma área com cerca de 50 hectares. A Santa Clara vai adquirir a área de um empresário local e, posteriormente, será ressarcida pela prefeitura. O município irá repassar, em oito anos, o valor desembolsado. No início das atividades, a intenção é abrir mais de 200 empregos diretos. “Escolhemos nos instalar em Casca por ser o melhor lugar estrategicamente, já que a região possui muitos produtores”, aponta Sauthier. Com a nova sede, a cooperativa deve ampliar sua atuação no Estado, mas também analisa competir com mais força em São Paulo e Rio de Janeiro.
Depois de o protocolo ser formalizado, a iniciativa precisará passar pelo aval do Conselho de Desenvolvimento Econômico e da Câmara de Vereadores do município, em função dos benefícios concedidos. Além de compensar financeiramente a empresa pela aquisição da área, a prefeitura se comprometeu a auxiliar nas obras do entorno do terreno. “Vamos fazer a mediação junto ao governo estadual para realizar os acessos ao terreno e a perfuração de poços artesianos. Informalmente, já temos o ok do Estado”, afirma o prefeito de Casca, Alan Martins.
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