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CELULOSE

- Publicada em 14 de Novembro de 2013 às 00:00

CMPC pode instalar terminal em Rio Grande


Jornal do Comércio
A instalação de um terminal da CMPC Celulose Riograndense no município de Rio Grande está mais próxima. Durante reunião realizada na Câmara de Comércio de Rio Grande, o presidente da companhia, Walter Lídio Nunes, deu a entender que o escoamento da produção da sede em Guaíba será feita por Rio Grande e não por São José do Norte, como anteriormente era cogitado.
A instalação de um terminal da CMPC Celulose Riograndense no município de Rio Grande está mais próxima. Durante reunião realizada na Câmara de Comércio de Rio Grande, o presidente da companhia, Walter Lídio Nunes, deu a entender que o escoamento da produção da sede em Guaíba será feita por Rio Grande e não por São José do Norte, como anteriormente era cogitado.
O superintendente do porto do Rio Grande, Dirceu da Silva Lopes, presente no evento, confirmou que Nunes garantiu no encontro a continuidade de uma operação que já vem sendo realizada pela empresa. “O porto está na fase final de adequações no canal, cais e armazém. Em 2012, já movimentamos 600 mil toneladas de celulose e estamos prontos para o aumento desse número”, assegurou o superintendente.
O presidente da Câmara de Comércio de Rio Grande, Renan Lopes, no entanto, afirmou que ainda há dúvida em torno do município escolhido (Rio Grande ou São José do Norte) para a construção do terminal projetado para a Metade Sul do Estado. Apesar disso, Lopes admitiu que é difícil que a empresa opte por São José do Norte, já que ampliar a estrutura existente no porto do Rio Grande “seria muito mais rápido e barato do que partir do zero para a construção de um complexo portuário”.
A intenção da CMPC Celulose Riograndense com a ampliação é colocar o insumo em barcaças no terminal de Guaíba, seguir pela Lagoa dos Patos, e, em um complexo de maior porte, fazer o transbordo para navios que seguirão para o oceano. Inclusive, a possibilidade de deslocamento da produção via fluvial foi um dos motivos da ampliação do complexo da CMPC no município de Guaíba, além da alta produtividade das florestas plantadas na região.
As obras de expansão da sede da CMPC, iniciadas em março deste ano, estão orçadas em R$ 5 bilhões e têm previsão de finalização em 2015. Com a instalação do novo complexo fluvial em Rio Grande, a expectativa é de que seja transportado 1,7 milhão de toneladas de celulose ao ano.
Conforme a assessoria de imprensa da Celulose Riograndense, a área da empresa em São José do Norte vem sendo sondada pelo governo do Estado para troca por outra. Ao que tudo indica, o espaço pode servir para a ampliação de um complexo portuário-industrial em fase de execução. Procurado pela reportagem, o presidente da Celulose Riograndense não foi encontrado.
No Rio Grande do Sul, existem 965.249 hectares de plantio florestal. A participação no PIB do Estado é de 34%. O faturamento anual é de R$ 8,2 bilhões, o equivalente a 15% do setor no Brasil. São gerados 326 mil empregos diretos e indiretos.
A Celulose Riograndense atua em mais de 50 municípios, com mais de 150 mil hectares de plantio e mais de 100 mil hectares de áreas destinadas à preservação.
Em Rio Grande e região, a empresa desenvolve projetos sociais, como o apoio ao Centro de Convívio de Meninos do Mar (CCMar) e o Projeto Educação, que distribui cadernos escolares e folhas de papel A-4 na rede escolar.
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