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Mercado de TRABALHO

- Publicada em 21 de Agosto de 2013 às 00:00

Geração de empregos tem pior resultado para o mês em dez anos


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Jornal do Comércio
O mercado formal de trabalho registrou, em julho, a geração líquida (admissões já descontadas as demissões) de 41.463 empregos, o que representa queda de 70,9% em relação ao mesmo período de 2012, quando foram abertas 142.496 vagas.

O mercado formal de trabalho registrou, em julho, a geração líquida (admissões já descontadas as demissões) de 41.463 empregos, o que representa queda de 70,9% em relação ao mesmo período de 2012, quando foram abertas 142.496 vagas.

Esse foi o pior resultado para o mês nos últimos dez anos e só ficou acima do número de vagas criadas em julho de 2003, de 38.069 postos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) e fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Entre janeiro e julho, foram contratados 907.214 trabalhadores com carteira assinada, considerando dados ajustados até junho (declarações fora do prazo). O saldo acumulado também caiu 33,5% na comparação com o registrado entre janeiro e julho do ano passado, que tinha alcançado 1,364 milhão postos de trabalho.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, admitiu que o resultado não é bom. "O número de hoje não é ótimo; ótimo seria criar 1 milhão de vagas", afirmou. Mesmo assim, ele disse que a média de geração mensal de vagas ainda é superior a 100 mil em 2013. "O restante do mundo está pior do que nós", comparou.

Para o saldo de agosto, o que resta, de acordo com o ministro, é esperar que o resultado venha melhor. "Vamos torcer que melhore", disse, citando investimentos no setor aeroportuário e recuperação na construção civil. A tendência, de acordo com ele, é de recuperação, pois o número de julho está bem abaixo da média. Ele evitou fazer projeções. "Nem eu nem ninguém tem condições de prever números do ano", disse. O ministro acrescentou que há uma previsão muito negativa da economia que não corresponde à realidade do País.

O Ministério do Trabalho (MTE) aponta, em relatório do Caged, que o resultado de julho evidencia "sinais de perda de dinamismo na geração de emprego". No mês, foram declaradas 1.781.308 admissões e 1.739 845 desligamentos, ambos os maiores para o período.

Houve retração na criação de empregos com carteira assinada em todos os setores da economia em relação ao mesmo período do ano passado. A agricultura foi o setor que mais contratou em julho, com saldo de 18.133 postos, estimulada pela colheita de safra. Em seguida, ficou o segmento de serviços, com 11.234. Na indústria de transformação, foram contratados 7.154 trabalhadores com carteira assinada, contra 24.718 no mesmo período do ano passado. Na construção civil, foram 4.899 e no comércio, 1.545. Em julho do ano passado, a indústria havia gerado 24.718 vagas; a construção civil tinha registrado 25.433 postos; o comércio, 22.847; Serviço, 39.060; e a Agricultura, 23.951. Informações da Agência O Globo e Agência Estado.

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