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TURISMO

- Publicada em 08 de Julho de 2013 às 00:00

Salvador investe na requalificação da orla


JOÃO RAMOS/BAHIATURSA/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A prefeitura de Salvador quer desfazer a pecha de que a maior orla do Brasil tem a menor atratividade. O prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), assinou a ordem de serviço para o início da requalificação da orla da Ribeira, cujas obras já começaram e custarão R$ 5 milhões.
A prefeitura de Salvador quer desfazer a pecha de que a maior orla do Brasil tem a menor atratividade. O prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), assinou a ordem de serviço para o início da requalificação da orla da Ribeira, cujas obras já começaram e custarão R$ 5 milhões.
Na Ribeira e, sobretudo, na Barra, a prefeitura introduzirá o conceito de “piso compartilhado”, uma calçada-rua com o mesmo nível, em que pedestres, bicicletas, veículos e motos conviverão no mesmo espaço. Todas as regiões da nova orla terão equipamentos padronizados, como estruturas de comércio entre 9 e 200 metros quadrados para abrigar tanto comerciantes de bebidas e acarajé como empreendimentos com apoio de cozinha, como restaurantes. Também terão rampas e escadas em madeira para o acesso à praia, quiosques de informação turística e para venda de coco e acarajé, postos salva-vidas, áreas e equipamentos de ginástica e iluminação cênica. A previsão de conclusão é dezembro. 
A orla marítima de Salvador é uma das mais extensas do Brasil, com 50 km de praias. A região serviu como defesa no período colonial com seus fortes, como o de Santo Antônio, mais conhecido como Farol da Barra. “Depois destas intervenções, nós vamos deixar aquela dura e triste realidade de uma das orlas mais antigas do Brasil ser a menos atrativa do País. Vamos oferecer não só esse trabalho de recuperação de infraestrutura, mas também a devolução dos equipamentos de serviço, e de lazer e esportivos. Então as pessoas vão ter o que fazer na orla”, comentou ACM Neto.
Maior “cidade negra” fora da África, a capital baiana é um símbolo do que o sincretismo religioso e a miscigenação podem fazer para amalgamar um país-continente como o Brasil. Escolhida como uma das sedes da Copa das Confederações, em junho, a cidade também foi palco dos protestos populares que pediram reformas. Segundo ACM Neto, para atender o plano de mobilidade recomendado pela Fifa, seriam necessários mais de R$ 170 milhões em investimentos por parte da prefeitura.
Mesmo com os fortes distúrbios, Salvador não abriu mão de ser a capital da Bahia de São João. De 20 até 30 de junho, o Pelourinho teve a presença de muitos artistas, como Gilberto Gil, foguetório, fogueiras e comidas típicas  para marcar os festejos juninos.

Protestos tomaram a cidade

Desembarcar em Salvador no dia que entrou para a história do Brasil por conta das manifestações que ocorreram no País, 20 de junho, uma das maiores justamente na capital baiana, poderia ser um problema. No entanto, as passeatas e os enfrentamentos com a polícia militar estavam longe do terminal aéreo, bastante saturado, aliás. Como também estão os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, embora as promessas e as fotos da Infraero que ilustram as obras que está fazendo para melhorar a situação. “Os gaúchos são, ao lado dos baianos, os mais politizados do Brasil. Estes protestos começaram em Porto Alegre, e em Salvador todos aderiram”, comentou um senhor ao saber que falava com um recém-chegado gaúcho. “O problema é essa mania de separação do Brasil que vocês têm” arrematou com ar crítico. Mesmo informado de que não era bem assim, apenas ideias falaciosas e fantasiosas de uns poucos saudosistas de um passado mais do que centenário, lá se foi o bom baiano, enquanto os visitantes recebiam as tradicionais fitinhas para colocar no pulso entregues por lindas mulatas vestidas como a tradição requer das baianas. Realmente, chegando a Salvador tem que se sorrir, pois se está na Bahia.
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