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INDÚSTRIA

- Publicada em 29 de Março de 2012 às 00:00

Estado elenca 267 medidas ao setor industrial gaúcho


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
O governo do Estado apresentou a conclusão de 170 reuniões, realizadas ao longo de 10 meses, com 600 pessoas ligadas a 22 setores produtivos. O resultado é um pacote ambicioso que prevê o encaminhamento de 267 ações prioritárias para as chamadas áreas tradicionais e de nova economia, representada pelos polos navais, tecnológicos, de energia eólica e biocombustível. Recuperar a competitividade, ampliar a capacidade de internacionalização da economia gaúcha e atração pesada de investimento, por meio de incentivos fiscais, são alguns dos destaques do Plano de Política Industrial.
O governo do Estado apresentou a conclusão de 170 reuniões, realizadas ao longo de 10 meses, com 600 pessoas ligadas a 22 setores produtivos. O resultado é um pacote ambicioso que prevê o encaminhamento de 267 ações prioritárias para as chamadas áreas tradicionais e de nova economia, representada pelos polos navais, tecnológicos, de energia eólica e biocombustível. Recuperar a competitividade, ampliar a capacidade de internacionalização da economia gaúcha e atração pesada de investimento, por meio de incentivos fiscais, são alguns dos destaques do Plano de Política Industrial.
A ideia, conforme o governador Tarso Genro, é alinhar politicas locais, estaduais, regionais e federais. “Muitas destas ações possuem efeitos concretos no Rio Grande do Sul. Os resultados já começaram, mas para que uma politica industrial seja demarcatória, necessita de até oito anos para encerrar um ciclo virtuoso de transformações”, defende.
Ele assegura que um plano desta natureza não impede que instituições e empresas desenvolvam suas políticas próprias. “Não temos a intenção de barrar iniciativas. Pelo contrário, queremos observar de maneira inteligente os movimentos da economia nacional e global para desenhar o acolhimento e a indução de novas prioridades”, afirma o governador.
Mesmo que entre as medidas previstas 163 já estejam em plena execução, e outras 104 em fase de implantação, o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, considera prematuro avaliar o impacto real dos projetos no PIB do Estado em curto, médio e longo prazo.  “Nós já estamos trabalhando na maioria das medidas. O próximo passo e realizar um ajuste, principalmente, no Interior do Estado. O que colocaremos em prática é uma política agressiva de atração de investimentos, com tecnologia, competitividade e absorção de mão de obra”, garante.
O secretário destaca que 19% das medidas são de natureza fiscal ou de subvenções. As propostas de alguns segmentos contemplam benefícios para a para a aquisição de insumos produzidos no Estado, por meio da redução gradativa de ICMS. No caso dos calçados, empresas instaladas há mais de oito anos terão tributação de 3% sobre o faturamento em unidades de locais com Idese acima da média estadual, sem limitação para regiões consideradas estagnadas.

Presidente da Fiergs destaca investimentos em infraestrutura

Durante o lançamento da nova política industrial do Rio Grande do Sul, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Heitor Müller, revelou que a renúncia fiscal, “muitas vezes”, não é o fator prioritário para determinar a falta de competitividade da indústria gaúcha. Segundo ele, a infraestrutura e o acesso aos benefícios federais ganham evidência no atual momento. 
“A nossa diferença para outros estados não se limita à guerra fiscal de ICMS. Muitas vezes, não conseguimos acessar benefícios concedidos pelo governo federal com a mesma facilidade de outros estados da Federação”, comentou.
Após a apresentação do programa, Müller considerou o plano “satisfatório” e um “ponto de partida” que necessita de adaptações para a realidade econômica. “O plano atende as nossas expectativas, pois o que foi apresentado é uma intenção de governo e, como tal, está aberta ao crescimento de necessidades futuras que poderão passar por eventuais correções.”

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