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COPA 2014

- Publicada em 16 de Março de 2012 às 00:00

AG diz que ainda faltam detalhes para acertar as obras do Beira-Rio


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Depois de uma tarde de reviravoltas, novamente “detalhes” faltavam para ser feita a assinatura do contrato entre Internacional e Andrade Gutierrez (AG) para o andamento das obras de reforma do estádio Beira-Rio. Fontes que acompanham o caso informam que o presidente da empresa, Otávio Azevedo, telefonou para o Palácio Piratini no final da tarde dessa quinta-feira e garantiu ao chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, que tudo estava encaminhado e faltavam apenas detalhes.
Depois de uma tarde de reviravoltas, novamente “detalhes” faltavam para ser feita a assinatura do contrato entre Internacional e Andrade Gutierrez (AG) para o andamento das obras de reforma do estádio Beira-Rio. Fontes que acompanham o caso informam que o presidente da empresa, Otávio Azevedo, telefonou para o Palácio Piratini no final da tarde dessa quinta-feira e garantiu ao chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, que tudo estava encaminhado e faltavam apenas detalhes.
A notícia que o contrato teria sido assinado chegou a ser repassada por alguns veículos de imprensa, mas tanto a assessoria do Colorado como a da companhia não confirmaram a informação. De acordo com uma sucinta nota da empresa: “a Construtora Andrade Gutierrez informa que segue nas negociações para o projeto de reforma e modernização do estádio Gigante da Beira-Rio”.
Nessa quinta-feira expirou o prazo de 15 dias anunciado pelo governo do Estado para a assinatura do acordo. A falta de definição entre a Andrade Gutierrez e o Internacional voltou a preocupar autoridades gaúchas envolvidas na preparação do Rio Grande do Sul para a Copa de 2014. No começo do dia, a nova recusa da empreiteira mineira em acertar uma data para selar o acordo com o clube gaúcho desencadeou manifestações incisivas do governador Tarso Genro que chegou a afirmar que as relações com a construtora “estavam esgotadas”.
Tarso ainda revelou que o Banrisul não estaria mais disponível às negociações com a empresa. O chefe do Executivo estadual classificou a construtora como “irresponsável”, caso não apresente as garantias necessárias ao financiamento de R$ 205 milhões junto ao banco e desrespeite o acordo feito há mais de 100 dias com a diretoria do Inter. Também inconformado, o prefeito da Capital, José Fortunati, disse que pretendia marcar reuniões com dirigentes colorados e empresas gaúchas, na sexta-feira, para dar início ao “Plano B”. Com isso, o interesse de um pool de empresas gaúchas formadas pela Capa, DHZ, EGL e Lomando Aita voltou a ganhar força nos bastidores.
O Banrisul, que não recebe contatos da AG há mais de dez dias, já havia considerado a hipótese. Em fevereiro, o presidente da instituição financeira afirmou que o banco possui uma relação “muito próxima com o grupo gaúcho” e que não haveria empecilhos para avaliar uma possível proposta. Executivos do Nex Group, no entanto, negam que tenham sido consultados e atestam apenas o interesse em participar da concorrência que culminou na escolha da Andrade Gutierrez no ano passado. Ainda assim, por falta de tempo hábil, a associação gaúcha acabou ficando de fora do processo.
Advogados ligados ao clube garantem que não há impedimentos legais inviabilizando a saída do Internacional do negócio e a opção por um processo judicial contra o grupo mineiro não pode ser descartada. Além disso, em caso de rompimento a concepção arquitetônica das reformas não necessitaria sofrer mudanças, pois a propriedade intelectual do projeto pertence exclusivamente ao Inter. Mesmo com todo o imbróglio, a expectativa quanto ao acordo com a empreiteira não foi exaurida, entretanto, o rompimento definitivo, ou a assinatura, deve ser definido na sexta-feira.

Tarso Genro debate cooperação econômica com a África do Sul

O embaixador da África no Brasil, Mphakama Mbete foi recebido nesta quinta-feira, no Palácio Piratini, pelo governador Tarso Genro. Em julho, uma missão do governo gaúcho visitará o continente africano para discutir acordos de cooperação econômica e comercial.
Além de elogiar o desenvolvimento da África do Sul, o governador reafirmou a disposição do Executivo gaúcho em estreitar as relações comerciais entre o país africano e o Rio Grande do Sul. Tarso lembrou da experiência do governo Lula, cuja prioridade era ampliar as relações com países daquele continente.
Acompanhado do cônsul econômico da África do Sul, Willem Van der Spuy, o embaixador Mbete apresentou um resumo do legado da Copa do Mundo de 2010 e reconheceu que o Estado pode se tornar um parceiro comercial fundamental para a África do Sul.
O secretário de Esportes e Lazer (SEL), Kalil Sehbe, afirmou que é importante a troca de experiência entre os organizadores da Copa do Mundo de 2010 com autoridades gaúchas. Sehbe lembrou que o país africano mobilizou-se para realizar as obras de infraestrutura para a competição, e que as empresas gaúchas e o Estado podem se beneficiar dessa experiência.
Antes do encontro com o governador, a comitiva sul-africana participou de um seminário na Fecomércio-RS. Durante o evento, o embaixador Mbete afirmou que Porto Alegre possui parceiros em potencial na África do Sul. “As empresas de ambos os países poderão trocar experiências e contatos que ajudarão não só na Copa do Mundo, mas por muito tempo.” A diretora-chefe do departamento de exportações do Ministério de Comércio e Indústria da África do Sul, Bongi Ludidi, afirmou que o país tem interesse nos setores de informática, papel e celulose, eletrônicos, produtos químicos, energia renovável e indústria automotiva.

Governo volta atrás e mantém a liberação de bebidas na Copa

O relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), confirmou que vai manter em seu parecer a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014. Na quarta-feira à noite, em reunião na Casa Civil, o parlamentar recebeu a informação de que a liberação faz parte do compromisso assumido pelo governo com a Fifa para a realização do evento. Antes disso, os líderes haviam chegado a um acordo para retirar do relatório a permissão para vender bebidas alcoólicas.
A confusão aconteceu porque a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmaram na tarde de quarta-feira que a liberação de bebidas não fazia parte do acordo com a Fifa. Com a informação, o relator da proposta e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), abriram mão desse ponto nas negociações em torno da Lei Geral da Copa. De acordo com Vicente Cândido, as ministras “foram induzidas ao erro por suas assessorias jurídicas”. Apesar da confusão, o relator garantiu que a proposta ainda será votada na semana que vem.
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