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- Publicada em 15 de Março de 2012 às 00:00

Dia do Consumidor tem preços no varejo abaixo da inflação


Jornal do Comércio
Os principais bens duráveis e semiduráveis oferecidos no varejo subiram, em média, 1,85% nos 12 meses compreendidos entre abril de 2011 e março de 2012. O resultado é inferior à inflação de 5,47% apurada para o mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10). Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15), Dia Mundial do Consumidor, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os principais bens duráveis e semiduráveis oferecidos no varejo subiram, em média, 1,85% nos 12 meses compreendidos entre abril de 2011 e março de 2012. O resultado é inferior à inflação de 5,47% apurada para o mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10). Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15), Dia Mundial do Consumidor, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Para o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre), André Braz, as pessoas que pouparam para fazer compras, aproveitando as promoções, poderão ter um ganho ganho significativo nesta época do ano. “Se o consumidor encontrar alguma promoção em que já houve espaço para algum recuo no preço ou para uma evolução abaixo da inflação, ele vai conseguir encontrar boas oportunidades no mercado”, disse à Agência Brasil.
Alguns produtos eletroeletrônicos, por exemplo, apresentaram deflação em relação ao dia do consumidor do ano passado. Foi o caso de aparelhos de televisão (-8,65%), celulares (-7,58%) e videogames (-7,41%). “Quem poupou dinheiro e está interessado em comprar um desses equipamentos, vai encontrar uma vantagem maior do que no passado”.
Já no setor de vestuário, Braz disse que a evolução dos preços não foi tão favorável, “porque muitos itens selecionados nessa área ficaram acima da inflação média. Em termos reais, eles ficaram até mais caros”. Foi o caso de roupas infantis, femininas e masculinas, que subiram, respectivamente, 9,85%, 8,53% e 7,30%, e calçados infantis (9,78%).
O economista da FGV alertou, entretanto, que as compras devem ser feitas somente por quem se programou para isso, para “não comprometer o orçamento da família”. Reiterou que para quem não se preparou, “vale o incentivo para começar logo [a poupar], a fim de aproveitar a boa fase [de preços]”.
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