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Zona do Euro

- Publicada em 14 de Dezembro de 2011 às 00:00

Rompuy espera a assinatura do pacto fiscal da UE até março


GEORGES GOBET/AFP/JC
Jornal do Comércio
O presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, afirmou ontem que um novo tratado intergovernamental válido para 26 membros da União Europeia (UE) com regras fiscais mais duras deve ser finalizado até março de 2012. "No máximo até março esse tratado fiscal será assinado", defendeu durante um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França.
O presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, afirmou ontem que um novo tratado intergovernamental válido para 26 membros da União Europeia (UE) com regras fiscais mais duras deve ser finalizado até março de 2012. "No máximo até março esse tratado fiscal será assinado", defendeu durante um discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França.
Segundo ele, uma revisão do teto de € 500 bilhões em fundos de resgate combinados da zona do euro também será concluída até março. O pacto fiscal foi proposto na cúpula da UE realizada na semana passada com o intuito de permitir uma maior vigilância nos gastos e sistemas financeiros dos países membros, em um esforço para conter a crise da dívida na região e prevenir que tal situação se repita no futuro. Na sexta-feira, durante a cúpula da UE em Bruxelas, todos os países do bloco, exceto o Reino Unido, decidiram aderir ao pacto fiscal. Os britânicos negaram apoio à proposta para superar a crise na zona do euro, depois que o bloco não aceitou as garantias solicitadas.
José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia, disse que a demanda do Reino Unido por um tratamento especial para seu sistema financeiro arriscaria o mercado único do bloco. "O Reino Unido, em troca de dar seu apoio, pediu um protocolo específico sobre seu sistema financeiro que, como estava apresentado, era um risco para a integridade do mercado interno", afirmou.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, se negou categoricamente na quinta-feira passada a aceitar a reforma dos tratados proposta pelo eixo franco-alemão para evitar um endurecimento da regulação sobre o setor financeiro de Londres. Ele justificou sua decisão na segunda-feira dizendo que foi a Bruxelas "de boa fé" em busca de um acordo com os demais países da União Europeia, mas insistiu que o tratado europeu aprovado pelos demais não protege "os interesses nacionais" do Reino Unido.

Pesquisa aponta desigualdade de renda na região

Um relatório divulgado ontem pela Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia, revelou severas diferenças no nível de renda do bloco europeu, levando em conta dados atualizados até o ano passado.
A amostra abrange principalmente os 27 países que compõem a UE, incluindo algumas nações fora do bloco, como Turquia e Albânia. Países como Luxemburgo, com menos de 1 milhão de habitantes, tinha um PIB per capital de quase três vezes o PIB per capita atribuído à UE em 2010. Parte desse fenômeno pode ser explicada pelo fato de o país ter um universo de residentes que trabalham em outros países.
A Suécia e a Noruega também se destacam com PIBs per capita de quase o dobro da média do bloco. Os cidadãos de Holanda, Irlanda, Dinamarca, Alemanha e Reino Unido desfrutavam de um PIB per capita entre 12% e 33% superior à média atribuída à União Europeia.
Já Chipe, Grécia, Portugal e Polônia tinham PIBs per capita pouco abaixo ou entre 20% e 30% inferior à média do bloco. Nações como a Turquia, Letônia, Romênia e Búlgaria tinham PIBs per capita que equivaliam à metade, ou ainda menos, do valor médio atribuído ao bloco europeu.
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