Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Aviação

- Publicada em 17 de Novembro de 2011 às 00:00

Salgado Filho amplia o check-in


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
A direção da Infraero no Estado acelerou as obras e a instalação de equipamentos para abrir o Módulo Operacional Provisório (MOP) na metade de dezembro. O superintendente do Aeroporto Internacional Salgado Filho, Jorge Herdina, afirmou ontem que a abertura da nova área, que elevará a capacidade do terminal 1 dos atuais 6,5 milhões de passageiros anuais para 8 milhões, deve agilizar os embarques principalmente para a demanda de Natal e Ano-Novo. A TAM vai ocupar os 20 balcões de check-in que serão abertos com o MOP. Os espaços elevarão a oferta dos 40 balcões atuais para 60, alta de 50%. A área de embarque do módulo, localizado após as atuais salas de embarque, comporta um fluxo de 300 usuários por hora.
A direção da Infraero no Estado acelerou as obras e a instalação de equipamentos para abrir o Módulo Operacional Provisório (MOP) na metade de dezembro. O superintendente do Aeroporto Internacional Salgado Filho, Jorge Herdina, afirmou ontem que a abertura da nova área, que elevará a capacidade do terminal 1 dos atuais 6,5 milhões de passageiros anuais para 8 milhões, deve agilizar os embarques principalmente para a demanda de Natal e Ano-Novo. A TAM vai ocupar os 20 balcões de check-in que serão abertos com o MOP. Os espaços elevarão a oferta dos 40 balcões atuais para 60, alta de 50%. A área de embarque do módulo, localizado após as atuais salas de embarque, comporta um fluxo de 300 usuários por hora.
Hoje passam por hora pelo terminal 1, em operação há dez anos, 1,7 mil passageiros. A estrutura, que já foi chamada de puxadinho por algumas companhias aéreas, tem sido a solução buscada em diversos aeroportos pela estatal do setor como alternativa enquanto não ocorre a ampliação física da estrutura permanente. Herdina explicou que somente em 2012 deverá ficar pronto um estudo que dimensionará a expansão, que poderá dobrar a atual capacidade, que é de 8 milhões, somando os terminais 1 e 2 (antigo aeroporto), e subirá em dezembro a 10,5 milhões, agregando 1,5 milhão de pessoas no MOP e mais 1 milhão de usuários com melhorias e mais canais de embarque e esteiras de desembarque no 2. "Estas estruturas atenderão a estimativa de crescimento de 20% ao ano no fluxo", avalia o superintendente.
Mesmo com mais capacidade, a limitação passa a ser a oferta de vagas para aeronaves no pátio de manobras. A ampliação virá com o projeto de expansão. A TAM ficará sozinha na área do módulo provisório. "Com isso, as demais companhias vão compartilhar os 12 balcões que a empresa detém na atual área de embarque", antecipou Herdina. Para antecipar a conclusão da instalação, fornecedores de mobiliário, esteiras e demais aparelhos (como os três canais de inspeção com raio-x) já estão com a entrega e instalação previstas para até o final de novembro. A área de engenharia da Infraero fará os testes de sistemas ainda este mês. O MOP, que custará R$ 4,2 milhões, tem área total de 1,5 mil metros quadrados e chegará a 2 mil metros quadrados com o saguão de embarque. As paredes da estrutura são formadas por painéis com material dotado de isolamento termoacústico. A sala de embarque terá conexão interna com as demais existentes. "Passageiros de outras companhias poderão fazer seu embarque pelo MOP", explicou o superintendente.

Obras para ampliação da pista são prometidas agora para maio

A tão esperada ampliação da pista do aeroporto poderá começar em maio de 2012. A nova data, que já sofreu vários adiamentos, foi projetada ontem pelo superintendente do terminal, Jorge Herdina. Mas ele mesmo admite não controlar o cronograma. A estatal de aeroportos aguarda ainda o projeto executivo que está sendo elaborado pelo Exército, para depois montar o edital da licitação. A demora para dar a largada nas obras da nova extensão, que passaria dos atuais 2,2 mil metros para 3,1 mil metros, já provoca encarecimento do projeto, que passou de um custo de R$ 188 milhões para cerca de R$ 230 milhões.
"Esperamos ter o projeto executivo até dezembro, lançar edital de concorrência em janeiro e assinar a ordem de serviço em maio", calculou Herdina. O tempo para execução é estimado em um ano e meio. A nova extensão permitirá que aeronaves de maior porte e com maior capacidade para cargas possam operar no Salgado Filho. A expansão também é aposta para o fluxo de passageiros que serão atraídos para a Copa do Mundo de 2014. Mas Herdina citou um obstáculo para o plano atual. Parte dos ocupantes de imóveis situados em área já desapropriada pelo Estado, no Jardim Floresta, e transferida à Infraero não deixou o local. São famílias que pagam aluguel. "Se toda a área não estiver liberada, tranca a obra", afirmou o superintendente. A remoção, segundo o administrador, não seria responsabilidade da estatal. "A prefeitura e o Estado precisam agir", apontou.
O secretário estadual de Habitação, Marcelo Frison, disse que o governo já fez a sua parte, concluindo as desapropriações no ano passado. A desocupação de pouco mais de 20 imóveis, advertiu Frison, dependeria de ações do município. "São moradores que locam as moradias. Não têm direito. Os donos já foram pagos", explicou o secretário. Frison lembrou que propôs, há cerca de dois meses em reunião com a Infraero, que Estado, município e a estatal dividissem os custos estimados em R$ 100 mil dos aluguéis sociais para a transferência das famílias, sendo R$ 40 mil da estatal. A despesa manteria as residências por um ano e meio, até a construção de habitações definitivas. "Até hoje não tive resposta oficial da Infraero", lamentou Frison. (PC)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO