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- Publicada em 13 de Outubro de 2011 às 00:00

Conar rejeita a suspensão de propaganda com Gisele Bündchen


Jornal do Comércio
A peça publicitária com a modelo mais bem paga do mundo, a brasileira Gisele Bündchen, ensinando como convencer um homem a atender aos desejos femininos, pode continuar sendo veiculada pelas emissoras de TV. A decisão foi tomada hoje (13) pelo Conselho de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Na propaganda, Gisele aparece só de calcinha e sutiã e elogia o "charme da mulher brasileira".
A peça publicitária com a modelo mais bem paga do mundo, a brasileira Gisele Bündchen, ensinando como convencer um homem a atender aos desejos femininos, pode continuar sendo veiculada pelas emissoras de TV. A decisão foi tomada hoje (13) pelo Conselho de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Na propaganda, Gisele aparece só de calcinha e sutiã e elogia o "charme da mulher brasileira".
O Conar rejeitou por unanimidade o pedido de suspensão da peça publicitária e decidiu arquivá-lo. Os membros do conselho de ética acompanharam o voto do relator [aquele que é encarregado de relatar o processo], que considerou os estereótipos presentes na campanha comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina.
Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), desde que foi ao ar pela primeira vez, em 20 de setembro passado, a propaganda de lingerie recebeu reclamações sobre a campanha por reforçar o estereótipo da mulher como objeto sexual e ignorar as conquistas da sociedade contra o sexismo (discriminação baseada no sexo). Por isso, o comercial da empresa Hope estaria infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal, que tratam da dignidade da pessoa humana e da igualdade perante a lei, respectivamente.
Em nota, a SPM informou que o fato de o Conar ter levado a representação a julgamento já representa um importante avanço. Por isso, acata a decisão e não vai recorrer.
No dia 26 de setembro, a ministra-chefe da SPM, Iriny Lopes, enviou ofício para a Hope e uma representação ao Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para que a propaganda fosse suspensa.
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