Sistema da RIWeb personaliza a gestão com acionistas

O sistema funciona como uma espécie de Customer Relationship Management (CRM), mas voltado para o gerenciamento com os investidores. A expectativa positiva com produto parte da premissa de que, hoje em dia, é muito raro as companhias conseguirem acompanhar o movimento individual de cada acionista. Quando isso acontece, é feito através de planilhas manuais. "A área de Relação com os Investidores (RI), ao receber um telefonema, tem que saber, pelo menos, se a pessoa está feliz ou não, ou seja, se vem ganhando ou perdendo dinheiro", comenta o sócio-fundador e diretor da RIWeb, Rodrigo Azevedo. O IRM permite localizar rapidamente o histórico de cada pessoa e saber o preço que ela vem pagando pelas ações e todo o relacionamento dela com a empresa nos últimos anos.

O acesso rápido a essas informações é possível na medida em que o software foi integrado com os dados do banco custodiante, instituição responsável por fazer a guarda física ou eletrônica de ativos e de todas as operações relativas às ações das companhias abertas.

De acordo com o executivo, não é uma integração fácil de ser feita, já que diariamente as informações precisam ser repassadas da base acionária dessa instituição para o aplicativo. Além disso, a forma como os arquivos são enviados não é a mais amigável possível, e a empresa geralmente leva um bom tempo tornando-a compatível com seu sistema. "Fomos a primeira empresa do Brasil a desenvolver esse modelo, até porque foi algo realmente muito complicado de se fazer", comenta Azevedo.

Atualmente, mais de 70 empresas usam as diversas soluções desenvolvidas pela RIWeb nessa área de relacionamento com os investidores, como Petrobras, Gafisa, Grupo Ultra e Localiza. A companhia é uma unidade de negócios do Grupo Comunique-se.

O executivo, porém, prefere não revelar o nome dos clientes que já estão usando o IRM. No total são 22 e, segundo ele, players de capital aberto, de grande porte e que precisam ter um bom relacionamento com os seus investidores. "O mercado tem duas opções: ou cuida dos acionistas como se eles fossem uma massa de dados ou automatiza seus sistemas e os trata de forma individualizada", diz.

Para ele, a chegada de novas empresas ao mercado de capital brasileiro precisa ser acompanhada pela modernização da área de RI. E a criatividade precisa ser aliada quando se trata da presença da web das companhias. O espaço virtual é, muitas vezes, o primeiro contato que um investidor faz em busca de informações e atualizações com a empresa.

Defensor do que chama de RI 2.0, Azevedo busca um maior investimento das empresas na interatividade com seus públicos. Para diversificar a presença na internet, um caminho é apostar no desenvolvimento de sites que utilizem ferramentas como blogs e Slideshare, além das redes sociais, como o Twitter.

Ao acessar a plataforma de trocas, o usuário busca os produtos que gostaria de obter e informa o que tem para dar em troca. Assim que a oferta e a demanda são identificadas, o sistema coloca os dois usuários em contato, para que combinem como será realizada a troca.

Nessa transação, o DescolaAí.com cobra uma taxa de R$ 2,00 de cada usuário. Nessa primeira fase, a lista inclui produtos culturais, como livros, CDs e DVDs.