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tecnologia

- Publicada em 08 de Julho de 2011 às 00:00

Stefanini planeja faturar R$ 1,25 bilhão neste ano


STEFANINI./DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Considerada a segunda empresa brasileira mais internacionalizada pelo ranking da Fundação Dom Cabral, a Stefanini IT Solutions planeja um faturamento de R$ 1,25 bilhão neste ano e coloca o Rio Grande do Sul como um dos eixos da sua expansão.
Considerada a segunda empresa brasileira mais internacionalizada pelo ranking da Fundação Dom Cabral, a Stefanini IT Solutions planeja um faturamento de R$ 1,25 bilhão neste ano e coloca o Rio Grande do Sul como um dos eixos da sua expansão.
Com 25 clientes locais e cerca de 600 colaboradores, a empresa possui operação nos dois principais parques tecnológicos gaúchos, o Tecnopuc e o Tecnosinos. As estratégias de crescimento no Estado passam pelas operações da fábrica de software e implementação de SAP. Além disso, a meta é trazer para cá novos centros globais, através do conceito de serviços conhecido como offshore e nearshore.
"Temos vários casos de desenvolvimentos que são feitos aqui para clientes de outros países", comenta o presidente e fundador da companhia, Marco Stefanini. Segundo ele, as multinacionais estão em busca de centros de serviços alternativos e o Brasil tem sido uma opção interessante. A lógica é criar centros de serviços em países de menor custo para atender países de maior custo.
O desafio dentro dessa estratégia tem sido o de conseguir desenvolver um modelo que possa viabilizar essa estratégia de forma competitiva, o que nem sempre é fácil. Isso porque o Brasil, apesar de ser considerado um emergente, acaba sendo um país caro em função de questões como a alta do dólar e os encargos sociais. Para amenizar isso, a companhia tem intensificado as operações fora do eixo das grandes capitais, buscando mão de obra de qualidade e mais barata. Agregar valor ao serviço é outra prioridade.
Provedora global de serviços de consultoria de TI, integração, desenvolvimento e serviços terceirizados, a empresa está presente na lista dos 100 Melhores Provedores de Outsoursing da International Association of Outsourcing Professionals (IAOP).
Enquanto trata de se manter entre os players líderes no Brasil da área de Tecnologia da Informação (TI), a Stefanini continua apostando forte nas operações internacionais. Atualmente, 40% do faturamento da companhia já é conquistado através de negócios realizados nos 28 países nos quais atua.
Em mercados como Argentina, França, Alemanha, Índia, Itália e Estados Unidos, a empresa atua com colaboradores locais e com clientes prospectados nesses países. E a expectativa é ir além. "O nosso desafio é crescer e consolidar a nossa marca global", diz, citando o mercado americano e europeu como locais onde a empresa ainda tem "muito o que fazer".
O resultado anunciado recentemente pelo ranking das empresas Transnacionais Brasileiras da Fundação Dom Cabral comprova que essa estratégia tem dado certo. A Stefanini saltou da 17ª para a segunda colocação, atrás apenas da JBS-Friboi. "Passamos o nosso ídolo, que é a Gerdau", brinca o executivo. A Gerdau, que é cliente da empresa há 14 anos, ficou em terceiro lugar.
De acordo com o estudo, hoje a Stefanini possui 36,1% da sua receita, 67,7% de seus ativos e 37% dos seus
funcionários no exterior. Estes foram os três indicadores avaliados. A Stefanini obteve índice de transnacionalidade de 0,469.
Para o executivo, as últimas aquisições realizadas no exterior alçaram a empresa a essa posição de vice-liderança. O destaque ficou por conta da recente compra da TechTeam, que tinha presença em diversos países. "Estávamos galgando posições, mas boa parte desse salto se deve a esse movimento que fizemos", revela. A Stefanini foi a primeira multinacional brasileira do setor de tecnologia a abrir uma filial fora do País, em 1996, quando inaugurou sua filial na Argentina.
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