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Comércio Exterior

- Publicada em 01 de Julho de 2011 às 00:00

Governo estuda medidas para câmbio


Jornal do Comércio
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, revelou nesta sexta-feira, em almoço com empresários portugueses na capital paulista, preocupação com o câmbio. "O sinal amarelo está aceso", disse ele, citando que a elevação de IOF para compras no exterior não foi suficiente para reduzir as despesas de brasileiros no exterior. "Vamos ter de tomar medidas adicionais", afirmou o ministro. "No longo prazo, só tem uma forma de barrar a entrada de recursos, que é reduzindo a taxa de juros", reiterou, referindo-se à forte entrada de investimentos estrangeiros atraídos pelas altas taxas pagas no Brasil.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, revelou nesta sexta-feira, em almoço com empresários portugueses na capital paulista, preocupação com o câmbio. "O sinal amarelo está aceso", disse ele, citando que a elevação de IOF para compras no exterior não foi suficiente para reduzir as despesas de brasileiros no exterior. "Vamos ter de tomar medidas adicionais", afirmou o ministro. "No longo prazo, só tem uma forma de barrar a entrada de recursos, que é reduzindo a taxa de juros", reiterou, referindo-se à forte entrada de investimentos estrangeiros atraídos pelas altas taxas pagas no Brasil.
No evento promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, o ministro falou também sobre a crise econômica que atinge os Estados Unidos e países da União Europeia, destacando a posição confortável e sólida do Brasil. De acordo com o ministro, a economia brasileira está forte o suficiente para que a redução nas taxas de juros possa ser tomada. "A economia brasileira é sólida o bastante para iniciar uma trajetória neste sentido", enfatizou.
Palestrando aos empresários portugueses, Pimentel disse que, embora seja problema para as exportações, a valorização da moeda brasileira não deve mudar de patamar. Segundo ele, o grande entrave do setor, hoje, é a perda de competitividade com o mercado asiático. "Temos de recuperar nossa competitividade, sem contar com a ferramenta do câmbio e contando com o aproveitamento dos nossos recursos naturais e com a competição oriunda da inovação", afirmou.
O ministro ainda recomendou que Brasil e Portugal, que possuem uma história em comum com a África, se unam para entrar no continente africano e disputar espaço com os chineses, já que o país asiático tem tido grande participação naquele mercado para a produção de commodities.
Nesta quinta-feira, o dólar consolidou com o menor valor desde janeiro de 1999, cotado a R$ 1,561. Nas quatro sessões da BMF&Bovespa desta semana, a perda acumulada da moeda norte-americana foi de 2,68%. Em junho, a desvalorização chegou a 1,14% e, no primeiro semestre e no ano, o declínio é de 6,19%.
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