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tecnologia

- Publicada em 29 de Abril de 2011 às 00:00

HP reforça foco de ação na área de cloud computing


JOÃO MATTOS/JC
Jornal do Comércio
A HP está totalmente voltada para o conceito de cloud computing. Todas as unidades de negócios de produtos e serviços da gigante mundial de tecnologia estão direcionadas para desenvolver soluções direcionadas para a construção dessas ofertas, tanto internamente quanto nos clientes. E foi para apresentar esse direcionamento que o gerente de marketing da HP, Marcos Moutinho, esteve nesta semana em Porto Alegre.
A HP está totalmente voltada para o conceito de cloud computing. Todas as unidades de negócios de produtos e serviços da gigante mundial de tecnologia estão direcionadas para desenvolver soluções direcionadas para a construção dessas ofertas, tanto internamente quanto nos clientes. E foi para apresentar esse direcionamento que o gerente de marketing da HP, Marcos Moutinho, esteve nesta semana em Porto Alegre.
Em contato com diversas empresas no Estado, ele destacou o momento de as corporações avaliarem as possibilidades e as aplicações que pretendem disponibilizar na nuvem. "Percebemos que há uma grande preocupação das companhias em prepararem o ambiente para a cloud computing e, assim, definirem aos poucos a opção pela cloud pública ou privada", diz.
Nesse primeiro momento, as companhias têm optado pela cloud privada, até mesmo para analisar os resultados "dentro de casa" e, depois, migrar para serviços de terceiros. "As empresas ainda estão pensando o que podem levar para a cloud pública", acrescenta Moutinho, destacando que esse processo já está mais adiantado entre os bancos e operadoras de telefonia, e mais lento no segmento de manufatura, que é mais tradicional.
Estudo apresentado pela empresa de consultoria IDC apontou que o Brasil é o país que mais tem interesse por cloud computing quando comparado com os demais da América Latina. Até 2013, pelo menos 30% das medidas e grandes empresas já deverão ter aplicações na nuvem.
Esse direcionamento da HP vem de dentro para fora. A empresa já modernizou os seus três data centers que, replicados, somam seis, todos dentro desse conceito de computação em nuvem. Além disso, o modelo de infraestrutura convergentes ofertado pela multinacional até então, e que envolve os sistemas de servidores, storage e redes integrados em mesmo ambiente, está evoluindo. "Essa nossa solução é completa e atende tanto aos clientes que estão pensando em construir serviços de cloud privada quanto aos que já avaliam levar para o ambiente externo, através da pública", comenta o gestor da HP.

Regionalização da banda larga vai exigir R$ 7 bilhões

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que serão necessários investimentos de R$ 7 bilhões ao longo de quatro anos para incrementar as redes de fibra óptica regionais. Segundo Bernardo, o País já conta com uma boa estrutura nacional de fibras, o chamado backbone, composto por estruturas da Petrobras e Eletrobras. Mas a regionalização da conexão demandará fortes investimentos.
A presidente Dilma Rousseff manifestou disposição em negociar com sua equipe econômica o investimento anual de R$ 1 bilhão, somando R$ 4 bilhões ao longo do período previsto para ampliação das redes regionais. O restante dos investimentos serão cobertos por parceiros privados, afirmou Bernardo.
Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Acision, empresa internacional especializada no desenvolvimento de serviços e produtos para o setor, mostra que a internet móvel em banda larga ainda engatinha no País, mas tem um elevado potencial de crescimento de usuários e de penetração graças ao gosto do brasileiro por ficar conectado.
No Brasil, o serviço conta com 8 milhões de usuários e um dos problemas apontados para a expansão do setor é o preço da conexão - considerado elevado por 55% dos entrevistados. Outro entrave que ainda coloca o País na infância da banda larga móvel é a qualidade. Para 75%, a velocidade de acesso e navegação é lenta e 68% dizem que a conexão é instável.
Para o alemão Rafael Steinhauser, diretor do Acision, a melhora na qualidade dos serviços e o consequente avanço no nível de satisfação dos clientes é indispensável para a banda larga móvel ganhar mercado no País. Steinhauser diz ainda que sem a redução dos preços - mais baratos no exterior - o serviço não ganhará mais usuários em classes de consumo de renda menor. No Brasil, 51% dos consumidores de banda larga móvel se conectam diariamente - percentual próximo aos 50% da média de outros países.
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