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Receita Federal

- Publicada em 20 de Abril de 2011 às 00:00

Consumo e empresas garantiram arrecadação de R$ 228 bi


VALTER CAMPANATO/ABR /JC
Jornal do Comércio
O consumo ainda em alta e o vigor da atividade econômica garantiram no primeiro trimestre do ano a arrecadação recorde de R$ 226,19 bilhões da Receita Federal. Nos três primeiros meses, a arrecadação registrou um crescimento real (acima da inflação medida pelo IPCA) de 11,96%, sinalizando que o crescimento mais acelerado da economia verificado no ano passado manteve em patamares elevados as receitas do governo federal. O crescimento da massa salarial e o lucro das empresas influenciaram no desempenho positivo dos principais tributos cobrados pela Receita. Os números da arrecadação das empresas dos setores de comércio atacadista, varejo e veículos automotores reforçam esses sinais.
O consumo ainda em alta e o vigor da atividade econômica garantiram no primeiro trimestre do ano a arrecadação recorde de R$ 226,19 bilhões da Receita Federal. Nos três primeiros meses, a arrecadação registrou um crescimento real (acima da inflação medida pelo IPCA) de 11,96%, sinalizando que o crescimento mais acelerado da economia verificado no ano passado manteve em patamares elevados as receitas do governo federal. O crescimento da massa salarial e o lucro das empresas influenciaram no desempenho positivo dos principais tributos cobrados pela Receita. Os números da arrecadação das empresas dos setores de comércio atacadista, varejo e veículos automotores reforçam esses sinais.
No ano, a arrecadação já é R$ 35,74 bilhões superior à obtida no primeiro trimestre do ano passado. Descontada a inflação, o aumento foi de R$ 24,36 bilhões. Em março, a arrecadação também bateu recorde para o mês e atingiu R$ 70,98 bilhões, com alta real de 9,69% sobre o mesmo período de 2010 e de 9,8% sobre fevereiro deste ano. Em todos os meses do ano, a arrecadação registrou recordes históricos. Mas a partir de abril, o governo espera uma desaceleração do ritmo de expansão da arrecadação como resultado das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo para frear o crédito, o consumo e controlar a inflação.
Segundo o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, já no segundo trimestre "mês a mês" será possível observar a queda no crescimento da arrecadação. A expansão real de 11,96% das receitas verificada no primeiro trimestre deve recuar ao final do ano para 9%. O secretário admitiu que o crescimento da economia até agora surpreendeu. "Provavelmente o crescimento da arrecadação teria sido maior ainda se não fossem as medidas macroprudenciais", disse Barreto. Na sua avaliação, a partir de abril os efeitos dessas medidas na arrecadação serão mais efetivos. "O impacto das medidas primeiro é no consumo e depois na arrecadação do PIS e da Cofins, principalmente", explicou o secretário.
Em seguida, o impacto deverá ser sentido na arrecadação dos tributos que incidem sobre a lucratividade das empresas, como o IRPJ e a CSLL. Esses dois tributos puxaram o crescimento das receitas até agora e foram responsáveis por 31,61% do aumento da arrecadação verificado em janeiro a março deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, com alta real de 19,87%. Para o secretário, esse resultado sinaliza a recuperação da lucratividade das empresas. As receitas previdenciárias tiveram uma alta de 9,01% e contribuíram com 20,34% do aumento da arrecadação. A Cofins e o PIS, que incidem sobre o faturamento das empresas e servem de indicador para medir o ritmo da atividade econômica, tiveram crescimento de 11,13% nos primeiro trimestre.
Os setores que lideraram o ranking de pagamento de tributos nos três primeiros meses deste ano foram automotivo, extração de minerais metálicos, comércio atacadista, entidades financeiras, fabricação de máquinas e equipamentos, seguros e previdência complementar e comércio varejista.
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