Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Transportes

- Publicada em 21 de Março de 2011 às 00:00

Plimor cresce 31% com novo foco de mercado


PLIMOR/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Depois de três anos de receitas minguadas por conta de um ousado programa de reposicionamento, a transportadora Plimor voltou a exibir lucro em 2010. O tamanho desse lucro o diretor Julhiano Bortoncello guarda a sete chaves, mas, a julgar pelo respeitável crescimento da receita (31%), não deve ter sido pequeno. A base do salto financeiro está relacionada a pelo menos duas questões: a primeira delas, à consolidação do mercado paulista e, a segunda, ao crescimento das encomendas por e-commerce. Os dois fenômenos juntos turbinaram os números da Plimor no ano passado e prometem continuar influenciando positivamente os resultados de 2011. A análise do desempenho e as estratégias para o ano que vem foram temas de um encontro de três dias, na semana passada, com 150 colaboradores da empresa no Costão do Santinho, em Florianópolis.
Depois de três anos de receitas minguadas por conta de um ousado programa de reposicionamento, a transportadora Plimor voltou a exibir lucro em 2010. O tamanho desse lucro o diretor Julhiano Bortoncello guarda a sete chaves, mas, a julgar pelo respeitável crescimento da receita (31%), não deve ter sido pequeno. A base do salto financeiro está relacionada a pelo menos duas questões: a primeira delas, à consolidação do mercado paulista e, a segunda, ao crescimento das encomendas por e-commerce. Os dois fenômenos juntos turbinaram os números da Plimor no ano passado e prometem continuar influenciando positivamente os resultados de 2011. A análise do desempenho e as estratégias para o ano que vem foram temas de um encontro de três dias, na semana passada, com 150 colaboradores da empresa no Costão do Santinho, em Florianópolis.
O programa de reposicionamento implementado pela direção se iniciou a cerca de quatro anos. O objetivo era exorcizar um passado em que a empresa com sede em Farroupilha transportava de tudo, faturava bastante, mas lucrava pouco. A opção foi por transformar a companhia em uma transportadora especializada em cargas fracionadas de alto valor agregado. Para isso, foi preciso treinar equipes, adequar a frota, automatizar os terminais, ampliar o número de unidades e sair à cata de novos clientes.
A fase seguinte foi definir os segmentos que se enquadravam na proposta e que se propusessem a pagar um pouco mais por um serviço personalizado. Cosméticos, medicamentos, eletroeletrônicos, calçados e têxteis estão entre eles. Não por acaso, clientes como Americanas.com, Ponto Frio, Lojas Colombo, O Boticário, HP, Sony, Lexmark e inúmeras empresas do segmento calçadista entregaram suas encomendas à Plimor.
Os investimentos em expansão da frota, tecnologia e modernização dos terminais para 2011 estão orçados em R$ 15 milhões. Nenhum centavo, no entanto, será aplicado na expansão da área de abrangência da empresa. “Não temos intenção de crescer em novos mercados”, afirma Bortoncello. O empresário acredita que a região atualmente atendida - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e parte da Argentina (Buenos Aires e Córdoba) - é adequada ao porte da transportadora e à capacidade de prestação de um bom atendimento. “A ideia é crescer ao menos 15% este ano no mesmo raio de ação. A região em que atuamos tem as melhores estradas e os melhores clientes.”
Também não está na conta da Plimor fusão ou compra de concorrentes. Bortencello avalia que o setor de transporte brasileiro ainda não está consolidado e que há espaço para pequenas e médias companhias atuarem ao lado dos grandes players.
Além de continuar crescendo e modernizando a frota de mais 700 caminhões (metade próprios e metade terceirizados), a Plimor terá, em 2011, a espinhosa missão de tentar reajustar o valor do frete. “Os valores do transporte de cargas no Brasil, não só da Plimor, estão defasados há anos; teremos forçosamente que reajustar os fretes”, sentencia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO