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Petróleo

- Publicada em 19 de Novembro de 2010 às 00:00

Prominp vai formar 212 mil pessoas até 2014


NECO VARELLA/AG. PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Os grandes investimentos previstos para a área de petróleo e gás no Brasil nos próximos anos demandarão uma mão de obra especializada para essa área. Para atender a essa necessidade, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) pretende incentivar a formação de cerca de 212 mil trabalhadores, entre 2010 e 2014.
Os grandes investimentos previstos para a área de petróleo e gás no Brasil nos próximos anos demandarão uma mão de obra especializada para essa área. Para atender a essa necessidade, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) pretende incentivar a formação de cerca de 212 mil trabalhadores, entre 2010 e 2014.
Segundo o coordenador-executivo do Prominp, José Renato Ferreira de Almeida, a estimativa de investimento (oriundo de fontes como a Petrobras e o Fundo do Amparo ao Trabalhador - FAT) nessa iniciativa é de aproximadamente R$ 550 milhões. Os cursos disponibilizados pelo programa são gratuitos e abrangem categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior. Desde 2006 até hoje, 78 mil vagas foram ofertadas dentro do programa de qualificação.
Almeida explica que os cursos estão vinculados aos empreendimentos que estão sendo desenvolvidos no setor. No caso do Rio Grande do Sul, um dos complexos que demanda mão de obra é o polo naval da Metade Sul. Inicialmente, o polo precisou de profissionais ligados à área de construção civil e agora, com o começo da fabricação de cascos de plataformas, necessitará de outros trabalhadores como soldadores, eletricistas etc. "Cada época tem sua demanda específica", explica o dirigente.
Almeida acrescenta que o objetivo do Prominp é fixar as pessoas da localidade para atender aos serviços da região. Ele ressalta que os estaleiros de Rio Grande devem apresentar uma demanda constante, o que gerará uma operação permanente. Almeida salienta ainda que um dos maiores sucessos do Prominp foi auxiliar o aumento da participação da indústria brasileira nos projetos de petróleo e gás. De acordo com ele, o conteúdo nacional no setor passou de 57%, em 2003, para 75% atualmente. Esse é um índice médio, dentro das várias áreas da cadeia do petróleo, desde exploração e produção, refino, transporte, entre outros. Contudo, ele aponta que segmentos como o de fornecedores de bens e serviços podem elevar suas atividades nesse campo.
Uma ferramenta para realizar essa meta é o cadastro no site do Prominp, que possibilita às companhias informarem os serviços e produtos que oferecem. Almeida relata que já são mais de 4 mil empresas e 50 mil profissionais inscritos no portal. O dirigente participou nesta quinta-feira do 7º Encontro Nacional do Prominp, que termina nesta sexta-feira, em Porto Alegre.
A coordenadora da Rede Petro/RS, Suzana Sperry, também esteve presente no evento. Para ela, o Rio Grande do Sul acordou para as oportunidades do setor do petróleo. Sobre essa área, Suzana comenta que na próxima terça-feira ocorrerá a segunda edição do Dia do Petróleo, no cais do porto da Capital gaúcha. A iniciativa é da Secretaria da Ciência e Tecnologia, em parceria com Sebrae, Petrobras e Fiergs. Na ocasião, serão feitas palestras para apresentar aos empresários as oportunidades do segmento.
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