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Indústria

- Publicada em 06 de Julho de 2010 às 00:00

Schünke entrega projeto para certificar o tabaco


Marcelo G. Ribeiro/JC
Jornal do Comércio
Foi entregue ontem a documentação requerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a certificação da Produção Integrada do Tabaco (Pitab) na região Sul. A entrega oficial dos documentos aconteceu na sede da Superintendência do Mapa, em Porto Alegre.

Foi entregue ontem a documentação requerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a certificação da Produção Integrada do Tabaco (Pitab) na região Sul. A entrega oficial dos documentos aconteceu na sede da Superintendência do Mapa, em Porto Alegre.

Se aprovado pelo ministério, o projeto vai conferir ao Brasil, principal exportador de tabaco desde 1993, uma certificação inédita da produção no mundo. Com o projeto, será estabelecido um sistema de rastreabilidade, a fim de garantir aos mercados consumidores o nível de qualidade e segurança do fumo brasileiro. "Ele vai trazer vantagens para toda a cadeia. Seguindo essas normas, os produtores e a indústria entregarão um tabaco ainda mais valorizado para os compradores internacionais", afirmou Iro Schünke, presidente do Sindicato da Indústria do Tabaco (Sinditabaco).

Entre as informações que poderão ser avaliadas estão os procedimentos empregados na produção, especialmente no que refere ao uso controlado de insumos, segurança dos trabalhadores e aspectos de responsabilidade sócioambientais. De acordo com George Simon, chefe da divisão Grãos, Raízes e Oleaginosas do Mapa, a certificação nem sempre significa ganhos maiores nos preços, mas é uma certeza de permanência no mercado.

A pesquisa para o estabelecimento de normas de certificação vem sendo desenvolvida desde fevereiro de 2009 por um comitê gestor composto por representantes da indústria do fumo e produtores dos três estados da região Sul. Depois de aprovadas pelo Mapa, as normas técnicas serão publicadas no Diário Oficial da União e então encaminhadas ao Inmetro, órgão que credencia as empresas certificadoras.

Para Carlos Antonio da Costa Tillmann, professor do curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e coordenador do comitê, a expectativa é de que, uma vez colocada em prática, a certificação revele a excelente qualidade do tabaco produzido no Sul do Brasil. "Se as regras fossem aplicadas hoje, teríamos de 80% a 90% de nosso produto em condições de ser certificado", destacou.

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