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Gestão

- Publicada em 08 de Dezembro de 2009 às 00:00

Conflito abala produção da Florestal Alimentos


Jornal do Comércio
Em torno de 250 funcionários da Florestal Alimentos, conforme estimativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Lajeado e Região (Stial), realizaram ontem, em Lajeado, uma manifestação para demonstrar a preocupação quanto a uma eventual demissão em massa. A empresa sofre com conflitos na sua administração. Há cerca de duas semanas, uma medida cautelar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul afastou diretores da companhia e determinou um interventor.
Em torno de 250 funcionários da Florestal Alimentos, conforme estimativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Lajeado e Região (Stial), realizaram ontem, em Lajeado, uma manifestação para demonstrar a preocupação quanto a uma eventual demissão em massa. A empresa sofre com conflitos na sua administração. Há cerca de duas semanas, uma medida cautelar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul afastou diretores da companhia e determinou um interventor.
A ação foi movida pelos acionistas minoritários, que reclamam de má gestão por parte dos sócios majoritários.
Os diretores afastados foram Antônio Claudir Weiand e Verno Arend. O advogado Angelo Arruda é o representante dos executivos e da companhia Fermau, que detém a maioria das ações da Florestal (cerca de 64%). Arruda relata que na quinta-feira será realizada uma audiência no Tribunal de Justiça para reavaliar as condições da liminar. "A medida não pode implicar prejuízos para a empresa", defende o advogado.
Segundo Arruda, as mudanças na Florestal prejudicaram a relação da companhia com seus fornecedores e a obtenção de crédito. Essa situação, ainda conforme o advogado, ocasionou a falta de matéria-prima para a produção de doces e balas e o afastamento de cerca de 150 funcionários na semana passada.
O secretário-geral do Stial, José Luís Reges Sene, acredita que esse pessoal possa retomar as atividades ainda nesta semana. No entanto, o dirigente admite que existe um clima de intranquilidade na região. "Queremos que a Florestal recupere sua credibilidade, independentemente de quem assuma o controle da companhia", diz Sene. Ele calcula que em torno de 250 trabalhadores estavam envolvidos no protesto de ontem.
A reportagem do Jornal do Comércio não conseguiu entrar em contato com o interventor nomeado para a Florestal. Somadas, as duas unidades do grupo, a Florestal Lajeado e a Neugebauer, localizada em Porto Alegre, agregam em torno de 1,2 mil funcionários. A empresa é considerada uma das maiores indústrias do segmento de balas e na produção e comercialização de pirulitos planos no País.
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