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AGRONEGÓCIOS

- Publicada em 26 de Agosto de 2009 às 00:00

Cotação do leite dá ânimo ao produtor na Expointer


Jornal do Comércio
A reação dos preços pagos aos produtores de leite não poderia ter vindo em melhor hora. Às vésperas da Expointer, os valores têm oscilado entre R$ 0,65 e R$ 0,90, referência que vem servindo de estímulo para que os criadores voltem a investir na atividade. A expectativa é de bons negócios e pista limpa nos remates, especialmente pela expectativa de oferta de animais de alta genética. “Vamos disponibilizar animais a preços comerciais, para atrair compradores, mas sem deixar a qualidade de lado”, destacou o presidente da Associação do Gado Holandês (Gadolando), José Ernesto Ferreira.
A reação dos preços pagos aos produtores de leite não poderia ter vindo em melhor hora. Às vésperas da Expointer, os valores têm oscilado entre R$ 0,65 e R$ 0,90, referência que vem servindo de estímulo para que os criadores voltem a investir na atividade. A expectativa é de bons negócios e pista limpa nos remates, especialmente pela expectativa de oferta de animais de alta genética. “Vamos disponibilizar animais a preços comerciais, para atrair compradores, mas sem deixar a qualidade de lado”, destacou o presidente da Associação do Gado Holandês (Gadolando), José Ernesto Ferreira.
Neste ano, entre as concorrentes ao grande campeonato das raças leiteiras estão exemplares de várias regiões do Brasil, animais que foram adquiridos por criadores gaúchos. Entre elas, grandes campeãs de exposições realizadas em Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além dos animais nascidos em propriedades gaúchas. “Será a pista mais concorrida da história”, destacou.
No ano passado, a grande campeã em produção leiteira da raça Holandês chegou a uma média de 80 quilos nas três ordenhas realizadas na Expointer. “Esperamos alcançar novamente números recordes.” Ferreira explica que animais vencedores em exposições como a de Esteio são considerados excepcionais em produção leiteira. A média de produção das vacas holandesas no Estado é de três quilos ao dia.
A quantidade aumenta um pouco entre o rebanho controlado pela Gadolando, com animais chegando a 25 quilos por dia.
Ferreira explica que a demanda cada vez mais crescente por leite no Rio Grande do Sul tem feito com que muitos produtores se dediquem com afinco no incremento de seus rebanhos, buscando uma maior profissionalização. “Investimentos em genética, técnicas de manejo mais apuradas, alimentação balanceada, com qualidade e quantidade e a manutenção dos animais saudáveis é a receita básica para melhorar a produção”, diz o dirigente.
Apesar de os produtores estarem passando por um momento favorável, com o aumento dos preços, a remuneração pelo litro ainda é muito inconstante. “Entregamos o produto a cada dois dias com um preço, mas muitas vezes quando recebemos o valor é outro. Isso dificulta a competitividade no setor”, afirma.
Para ele, seria preciso a implantação de políticas governamentais que regulassem a importação de leite, para evitar que os preços no mercado interno sejam achatados. O Rio Grande do Sul produz hoje, em média, 7 bilhões de litros de leite ao ano.
O presidente da Associação dos Criadores de Jersey, Nilton Paim, espera equilíbrio na captação de leite, uma média de 50 quilos. Em termos de negócios, os resultados também devem ser positivos, especialmente pela tendência de os criadores de Holandês incluir nos rebanhos vacas Jersey. “É uma medida que tem garantido maior quantidade de leite com a qualidade que só o leite Jersey tem”, destaca.
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