Antes de chegar à Sala Radamés Gnattali, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), a exposição Interfaces Mutantes já existia como uma inquietação para a artista Angel Borgese Gomes. A vontade era unir suas duas formações: música e artes visuais. Violoncelo, flauta, piano e violino fizeram parte da sua trajetória antes da universidade, e foi justamente dessa vivência que nasceram as esculturas moldadas por ela. Em seu processo, instrumentos reconhecíveis são multiplicados, distorcidos e convertidos em novas formas. Uma flauta replicada dezenas de vezes se transforma em algo próximo a um organismo microscópico, um vírus; um piano ganha duas faces; o tradicional “F” do violino deixa de ser um furo e vira volume. São objetos familiares que ressurgem híbridos.
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