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Publicada em 03 de Novembro de 2025 às 19:06

Exposição 'Faces do Pampa' confronta estereótipos e homenageia o homem negro no campo gaúcho

Mostra no foyer do Multipalco reúne fotos de Fábio Mariot, com curadoria de Doris Couto

Mostra no foyer do Multipalco reúne fotos de Fábio Mariot, com curadoria de Doris Couto

DETALHE DE FOTO DE FÁBIO MARIOT/DIVULGAÇÃO/JC
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Com realização da Secretaria da Cultura (Sedac), por meio da Fundação Teatro São Pedro e do Museu de História Júlio de Castilhos, a exposição Faces do Pampa estará no foyer do Multipalco Eva Sopher (Riachuelo, 1.089) de 4 a 30 de novembro. Com curadoria da historiadora Doris Couto e fotos de Fábio Mariot, a mostra abre a programação do mês da Consciência Negra no Multipalco e é uma celebração da identidade negra gaúcha. A visitação é gratuita, de terça a domingo, a partir das 12h e conforme o horário de funcionamento do Multipalco.Em uma terra historicamente moldada pelo latifúndio e pelo trabalho do gado, o imaginário do Rio Grande do Sul frequentemente pintou um quadro de um pampa habitado por figuras idealizadas. Mas a realidade do campo sempre teve mais nuances. Ela é o resultado de uma história complexa, com raízes profundas na escravidão, na resistência e no trabalho diário de homens e mulheres negros. Cada imagem presente na exposição é um testemunho de resiliência, uma homenagem a esses homens que, com sua presença e seu trabalho, pintaram faces muitas vezes silenciadas da região do pampa.
Com realização da Secretaria da Cultura (Sedac), por meio da Fundação Teatro São Pedro e do Museu de História Júlio de Castilhos, a exposição Faces do Pampa estará no foyer do Multipalco Eva Sopher (Riachuelo, 1.089) de 4 a 30 de novembro. Com curadoria da historiadora Doris Couto e fotos de Fábio Mariot, a mostra abre a programação do mês da Consciência Negra no Multipalco e é uma celebração da identidade negra gaúcha. A visitação é gratuita, de terça a domingo, a partir das 12h e conforme o horário de funcionamento do Multipalco.

Em uma terra historicamente moldada pelo latifúndio e pelo trabalho do gado, o imaginário do Rio Grande do Sul frequentemente pintou um quadro de um pampa habitado por figuras idealizadas. Mas a realidade do campo sempre teve mais nuances. Ela é o resultado de uma história complexa, com raízes profundas na escravidão, na resistência e no trabalho diário de homens e mulheres negros. Cada imagem presente na exposição é um testemunho de resiliência, uma homenagem a esses homens que, com sua presença e seu trabalho, pintaram faces muitas vezes silenciadas da região do pampa.

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