O espetáculo O grande encontro – Música dos gaúchos retorna a Porto Alegre para encerrar a turnê de 2025 e celebrar sua 11ª edição. A apresentação que conta com mais de 80 músicos dividindo a cena acontece no Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685) nesta terça-feira (4), às 20h30min, marcando o ponto final da jornada de shows do evento em praças e grandes espaços culturais de diversas regiões do Estado. Realizado em parceria pela Los Anjos Produções, Angel Produções e Ministério da Cultura, com patrocínio do Banrisul e da Rio Grande Seguros e Previdência, o espetáculo já mobilizou mais de 50 mil espectadores este ano, reunindo nomes como Elton Saldanha, Neto Fagundes, Renato Borghetti, Os Serranos, Ernesto Fagundes, Shana Müller, Joca Martins, César Oliveira e Rogério Melo, Daniel Torres, Loma Pereira, entre outros. Os ingressos para a apresentação desta terça-feira estão à venda pelo Sympla, a partir de R$ 45,00.
Denominada Reconstruindo o Rio Grande, a turnê que levou o projeto a oito cidades (entre elas, Capão da Canoa, Santa Maria, Uruguaiana, Caxias do Sul, Pelotas, Passo Fundo e São Miguel das Missões) nasceu após os desafios climáticos de 2024, com o objetivo de fomentar o mercado e devolver autoestima da população, bem como o "sentido cultural" ao Estado. De acordo com a cantora Shana Müller, nos primeiros meses pós-enchentes, os envolvidos no projeto tiveram um entendimento de que aquele "foi um período em que ficou muito perceptível o quanto a arte dá sentido para a vida das pessoas". "A proposta foi transformar o encontro em uma experiência itinerante, capaz de reviver o espírito coletivo da música regional, representando diferentes estilos canção regional gaúcha como o baile, o campeiro e a música nativista", emenda a cantora.
Criado em 2013 pelo produtor musical Ayrton dos Anjos, o Patineti (falecido em junho de 2024, aos 82 anos), o projeto O grande encontro se consolidou como um evento central na música do Rio Grande do Sul. Shana destaca que o idealizador sempre buscou "ações coletivas" e que o evento surgiu de um sonho antigo. "Ele dizia que mais pessoas conseguem resultados maiores", lembra a cantora. Desde então, O grande encontro – Música dos gaúchos já realizou 19 apresentações e foi vencedor do Prêmio Açorianos de Música na categoria Espetáculo do Ano. A cada edição, antigos e novos intérpretes dividem o palco para reafirmar "a força da tradição gaúcha reinventada pelo tempo".
Shana observa que as parcerias estabelecidas no palco trazem a proposta de aproximar gerações, com shows de artistas e grupos em conjunto, a exemplo de algumas atrações como Os Serranos e Joca Martins, Gilberto Monteiro e Quartchêto, Cristiano Quevedo e Wilson Paim, e Walter Morais e Rock de Galpão. A cantora, que se vê como parte da terceira geração de artistas, sinaliza a emoção de estar em um evento onde o cantor Dante Ramon Ledesma, que ela escuta desde a adolescência, estará participando. "É uma oportunidade de conhecer e desfrutar da generosidade desses artistas, que nos passam suas experiências, e também conviver com quem vem depois", afirma. A cantora ilustra essa união citando a emblemática canção Semeadura, composta por Vitor Ramil e Fogaça nos anos 1980, que ela irá interpretar durante o espetáculo, ao lado de Maria Alice, da nova geração.
"O significado do projeto está no coletivo, um ideal que sempre compartilhei com Patineti e, agora, com o Caetano dos Anjos (filho do produtor), que dá continuidade ao projeto de seu pai", pontua Shana. "O Grande Encontro veio para despertar em mim e em vários colegas um sentimento de coletividade que foi aflorado", reforça. A artista enfatiza a importância da presença feminina, uma pauta que era discutida com Patineti no passado e que hoje se reflete com a participação de diversas mulheres no evento, como Juliana Spanevello, Luiza Barbosa, Su Paz e Aline Bosa, entre outras.
Denominada Reconstruindo o Rio Grande, a turnê que levou o projeto a oito cidades (entre elas, Capão da Canoa, Santa Maria, Uruguaiana, Caxias do Sul, Pelotas, Passo Fundo e São Miguel das Missões) nasceu após os desafios climáticos de 2024, com o objetivo de fomentar o mercado e devolver autoestima da população, bem como o "sentido cultural" ao Estado. De acordo com a cantora Shana Müller, nos primeiros meses pós-enchentes, os envolvidos no projeto tiveram um entendimento de que aquele "foi um período em que ficou muito perceptível o quanto a arte dá sentido para a vida das pessoas". "A proposta foi transformar o encontro em uma experiência itinerante, capaz de reviver o espírito coletivo da música regional, representando diferentes estilos canção regional gaúcha como o baile, o campeiro e a música nativista", emenda a cantora.
Criado em 2013 pelo produtor musical Ayrton dos Anjos, o Patineti (falecido em junho de 2024, aos 82 anos), o projeto O grande encontro se consolidou como um evento central na música do Rio Grande do Sul. Shana destaca que o idealizador sempre buscou "ações coletivas" e que o evento surgiu de um sonho antigo. "Ele dizia que mais pessoas conseguem resultados maiores", lembra a cantora. Desde então, O grande encontro – Música dos gaúchos já realizou 19 apresentações e foi vencedor do Prêmio Açorianos de Música na categoria Espetáculo do Ano. A cada edição, antigos e novos intérpretes dividem o palco para reafirmar "a força da tradição gaúcha reinventada pelo tempo".
Shana observa que as parcerias estabelecidas no palco trazem a proposta de aproximar gerações, com shows de artistas e grupos em conjunto, a exemplo de algumas atrações como Os Serranos e Joca Martins, Gilberto Monteiro e Quartchêto, Cristiano Quevedo e Wilson Paim, e Walter Morais e Rock de Galpão. A cantora, que se vê como parte da terceira geração de artistas, sinaliza a emoção de estar em um evento onde o cantor Dante Ramon Ledesma, que ela escuta desde a adolescência, estará participando. "É uma oportunidade de conhecer e desfrutar da generosidade desses artistas, que nos passam suas experiências, e também conviver com quem vem depois", afirma. A cantora ilustra essa união citando a emblemática canção Semeadura, composta por Vitor Ramil e Fogaça nos anos 1980, que ela irá interpretar durante o espetáculo, ao lado de Maria Alice, da nova geração.
"O significado do projeto está no coletivo, um ideal que sempre compartilhei com Patineti e, agora, com o Caetano dos Anjos (filho do produtor), que dá continuidade ao projeto de seu pai", pontua Shana. "O Grande Encontro veio para despertar em mim e em vários colegas um sentimento de coletividade que foi aflorado", reforça. A artista enfatiza a importância da presença feminina, uma pauta que era discutida com Patineti no passado e que hoje se reflete com a participação de diversas mulheres no evento, como Juliana Spanevello, Luiza Barbosa, Su Paz e Aline Bosa, entre outras.
Shana destaca, ainda, que o projeto é "muito redondo", sendo conduzido de forma profissional, não só pelos artistas, mas por toda a equipe técnica e por toda a banda base (Paulinho Goulart, Guilherme Castilhos, Guilherme Goulart, Gustavo Brodinho, Ariane Wink, Bruno Coelho, Rafael Bisogno, Lazaro Nascimento e Texo Cabral), "mostrando a capacidade profissional que tem no Rio Grande do Sul". "Mas o que faz as pessoas se emocionarem acho que é a identidade, a relação de lugar, de referência. Isso define o sucesso do evento, que te faz se sentir parte, em casa", avalia. A artista emenda que a renovação do repertório é vista como um caminho para que o projeto siga por muitos anos, valorizando canções que trazem "memórias afetivas de clássicos da música gaúcha" e também a partir da criação de "novos clássicos".