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Publicada em 28 de Outubro de 2025 às 16:39

Ney Matogrosso encerra o Festival Turá com show lotado

A atração mais aguardada do Festival, Ney Matogrosso, subiu ao palco às 21h45min sob uma extensa salva de palmas

A atração mais aguardada do Festival, Ney Matogrosso, subiu ao palco às 21h45min sob uma extensa salva de palmas

Rolling With Johnny/Digulgação/JC
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Amanda Flora e Ana Stobbe
Depois de mais de um ano de espera, o Festival Turá voltou a Porto Alegre em grande estilo. No final de semana (25 e 26), o Anfiteatro Pôr do Sol recebeu mais de 20 mil pessoas para dois dias de celebração da cultura à beira do Guaíba. Os ritmos latinos de Ney Matogrosso, atração mais aguardada, transformaram a noite de encerramento da segunda edição do Festival em um verdadeiro desbunde no domingo (26). 
Depois de mais de um ano de espera, o Festival Turá voltou a Porto Alegre em grande estilo. No final de semana (25 e 26), o Anfiteatro Pôr do Sol recebeu mais de 20 mil pessoas para dois dias de celebração da cultura à beira do Guaíba. Os ritmos latinos de Ney Matogrosso, atração mais aguardada, transformaram a noite de encerramento da segunda edição do Festival em um verdadeiro desbunde no domingo (26). 
A programação transitou com naturalidade entre o samba, o pop, o rap e o rock, promovendo o que dizia a premissa do evento: misturar os diversos ritmos da música nacional. Além da música, o evento também contou com experiências gastronômicas e ativações culturais. Barracas e food trucks ofereceram pratos típicos de diferentes regiões do País, enquanto espaços interativos e de convivência convidavam o público a se integrar ao Festival.
Quem chegou cedo se deu bem: os gaúchos da banda Ultramen, iniciaram o show por voltas das 13h com seu som que funde reggae, soul, samba rock e rap, reforçando o peso da cena local no evento e entoando clássicas canções como Dívida. Seguindo a programação local, o coletivo feminino de carnaval, Bloco Não Mexe Comigo, coloriu a tarde de sábado de cor-de-rosa e vermelho, fazendo uma verdadeira fanfarra carnavalesca.
Sucesso da nova MPB, Os Garotin deram um show no palco do Festival | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Sucesso da nova MPB, Os Garotin deram um show no palco do Festival Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Na sequência, o trio Os Garotin trouxe performance e descontração em um show marcado pela mistura de samba, R&B, pop e muito suingue. Os cariocas cantaram seus maiores hits, como Zero a Cem e Calor do Momento, mostrando sua dançante nova MPB. Os telões, que tiveram um pane temporário da metade ao final da apresentação do conjunto formado por Léo Guima, Anchietx e Cupertino não desanimou os fãs, que vibravam a todo momento. 
Reggae na beira do Guaíba
Armandinho subiu ao palco em torno das 16h30min, para mais um belo show ao lado do Guaíba, eternizado na música Reggae das Tramanda, que não fez parte do setlist. O gaúcho de Porto Alegre foi acompanhado da família, inclusive da mãe, sua primeira incentivadora na música, que dançava em frente ao palco. A filha, Celeste, com seus nove meses de idade, acompanhava dos bastidores o show junto de sua mãe. 
O público vibrou ao som de Lua Cheia, Rosa Norte, Eu Sou do Mar, Pescador e Casinha. Os momentos românticos ficaram a cargo de Eu Juro, Ursinho de Dormir, Analua e Desenho de Deus, quando os casais que curtiam juntos se abraçaram mais intensamente. Ao final do show, a garoa iniciou. “Vamos segurar a chuva”, destacou o artista. O pedido funcionou e logo a garoa passou.
Armandinho deixou o entardecer mais leve, além de espantar a chuva | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Armandinho deixou o entardecer mais leve, além de espantar a chuva Rolling With Johnny/Digulgação/JC
O show especial foi comentado pelo músico em entrevista ao Jornal do Comércio, em uma celebração à retomada do festival após a enchente, que adiou sua realização em quase um ano e meio. “Porto Alegre merece e merece muito, por toda a cultura, a história e a força do povo gaúcho. Um povo que é guerreiro e que tem toda uma cultura muito linda. Graças a toda essa força que o povo gaúcho tem, junto com a música, é a hora de reerguer tudo. Reerguer o astral das pessoas, a autoestima e podermos jogar o nome de Porto Alegre lá em cima de novo”, avaliou Armandinho.  
Fresno agradou os fãs mais fieis 
Na sequência foi o momento do fiel público emo acompanhar a banda Fresno sob a leve garoa e, na sequência com um grande arco-íris iluminando um lindo céu rosado — um grande contraste em relação às emotivas músicas do grupo. A apresentação foi realmente especial para Porto Alegre, como o vocalista Lucas Silveira havia antecipado à reportagem dias antes do festival. “Todos os milagres da natureza aconteceram ao longo do show”, resumiu o cantor logo antes da última canção. 
Festival Turá 2025  | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Festival Turá 2025 Rolling With Johnny/Digulgação/JC
O setlist contou com clássicos da banda como Quando o Pesadelo Acabar, Quebre as Correntes, Diga Parte 2, Onde Está e Infinito. Os álbuns mais recentes foram contemplados com Eu Nunca Fui Embora, Casa Assombrada e Se Eu For Eu Vou Com Você. Mais ao final do show, um cover trouxe o rock gaúcho de Os Cascavelletes, entoando a tão famosa Sob Um Céu de Blues. O Anfiteatro se despediu da banda com Milonga e Desde Quando Você se Foi.  Em entrevista ao JC, Lucas já havia falado que teria surpresas aos gaúchos, mas ninguém esperava é que seria no show posterior ao deles. 
O uivo da Loba 
Às 19h56min, com o céu já escurecido, foi um momento mágico que arrepiou até quem não costuma apreciar rodas de samba. A Loba da música brasileira, Alcione, entrou deslumbrante, com um look brilhante combinando com suas backing vocals, ao som de Retalhos de Cetim. O vozeirão de Marrom, a grande marca de seus mais de 50 anos de carreira, atraiu um público emocionado para perto do palco. 
A artista, de 77 anos, teve seus momentos de samba no pé logo na primeira canção. Mas, conforme o esperado, realizou o restante do show sentada em uma poltrona ao centro do palco. E, mesmo de lá, foi capaz de emocionar e fisgar a atenção de todos que a observavam. Sua primeira manifestação foi logo após a primeira música, quando contou da primeira vez que esteve no Rio Grande do Sul. Conforme relatou, Alcione teria sido alertada para tomar cuidado com o preconceito do Estado, mas que isso nunca ocorreu. “Os gaúchos nunca mais largaram a pretinha. Obrigado pelo carinho de sempre”, disparou a artista. 
O setlist foi especial, com alguns dos maiores clássicos do samba brasileiro e uma homenagem a personalidades negras de renome que apareciam no telão ao longo da música Meu Ébano. O público vibrou com Além da Cama, Estranha Loucura, Faz Uma Loucura Por Mim, Sufoco, A Loba e Volta Por Cima. Mas o ponto alto foi com Você Me Vira A Cabeça, quando Marrom dividiu o coro com a plateia, que cantava uníssona e animada. 
Três momentos surpreenderam o público. Primeiro, um dueto de Separação com sua sobrinha, Sylvia Nazareth, que mostrou ter herdado o talento da tia. Depois, quando chamou Lucas Silveira, vocalista da Fresno, ao palco para dividir os vocais de um cover da música Evidências, de Chitãozinho e Xororó. “Vocês nem imaginam a música que a gente vai cantar agora”, chegou a antecipar o vocalista da Fresno. A inesperada parceria arrancou aplausos e emocionou a plateia, além de mostrar o objetivo do evento: a mistura de ritmos.
Alcione chamou Lucas Silveira, vocalista da Fresno, ao palco para dividir os vocais de um cover da música Evidências, de Chitãozinho e Xororó | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Alcione chamou Lucas Silveira, vocalista da Fresno, ao palco para dividir os vocais de um cover da música Evidências, de Chitãozinho e Xororó Rolling With Johnny/Digulgação/JC
O terceiro momento de surpresa foi logo após ela deixar o palco após a canção Não Deixe o Samba Morrer. Com o público já se afastando do palco pensando que o show havia terminado, a banda retomou os acordes. E rapidamente a multidão voltou para perto do Anfiteatro. Alcione voltou para uma grande homenagem: com um sotaque gaúcho caprichado, fez uma belíssima apresentação do Canto Alegretense de bis. 
Sete anos depois, as rodas punk do BaianaSystem levantaram os gaúchos
Encerrando a primeira noite no Anfiteatro, o grupo BaianaSystem acabou com um jejum de sete anos sem vir a Porto Alegre e mostrou que mexe com o público gaúcho. A saudade do Rio Grande do Sul descrita pelo vocalista Russo Passapusso em uma entrevista exclusiva à reportagem, era recíproca. A banda fez um show intenso e visualmente impactante, combinando batidas eletrônicas, guitarras e a percussão afro-baiana única do grupo nordestino. Conhecidos por coreografarem a plateia por meio das chamadas “rodas punk”, os baianos deixaram o público em êxtase. As rodas cresciam cada vez mais seu diâmetro e faziam o público pular alto. 
“Vemos elos gigantes de América Latina unida e toda a beleza disso. A gente se reencontra dentro de um projeto quando a gente vem fazer show aqui. No final das contas, a gente consegue juntar os nossos sotaques e a nossa mensagem. Ficamos muito felizes de voltar a tocar (em Porto Alegre). Temos esse interesse de aprender em cada lugar que a gente toca, além de doar a música e trazer essa fotografia que a gente faz com os ritmos da Bahia. Queremos receber essa energia e aprender com o show”, resumiu Passapusso ao Jornal do Comércio pouco antes do show, acompanhado do músico Roberto Barreto.
A expectativa em voltar a tocar em solo gaúcho era grande por parte do conjunto. “A última vez que a gente veio foi antes da pandemia, parece outra época. Foi no Opinião em 2018. E, quando já estávamos com a expectativa de vir no ano passado, teve a enchente. E o motivo do cancelamento foi muito consternador nacionalmente”, acrescentou o vocalista. 
O Baiana entrou às 21h50min com Reza Forte. E o público já mostrou para o quê veio. Enquanto bebidas voavam no ar, os fãs vestiam máscaras em referência à banda, pulavam e cantavam o refrão. Conforme o esperado, foi uma verdadeira mistura de ritmos, exaltação à “Améfrica”, críticas sociais e uma performance avassaladora. 
BaianaSystem voltou a se apresentar na Capital após jejum de sete anos | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
BaianaSystem voltou a se apresentar na Capital após jejum de sete anos Rolling With Johnny/Digulgação/JC
A apresentação da conhecida Lucro (Descomprimindo) foi estendida e recebida de braços abertos pelo público. A ela, foi emendado o hit Miçanga. E, durante a apresentação, foi citada a música Praieira, de Chico Science com a banda Nação Zumbi. 
A estudante de história, Ana Carolina Golombiewski, se surpreendeu com a apresentação da banda. “O que eu mais me surpreendi, com certeza, foi o show do BaianaSystem, fez muito sentido eles serem o headline. Eu conhecia algumas músicas, mas não imaginava que a experiência do show em si seria tão Incrível, as interações, o fervo e as rodas punk, foi muito legal”, afirmou. Pela empolgação do público, o Baiana não poderá ficar mais tanto tempo longe do carinho dos gaúchos.
Um domingo gaúcho
No domingo (26), o Festival começou em clima de expectativa. Às 13h a banda Dingo apresentou canções da nova fase do grupo, misturando o passado e o presente da cena local. Após, o coletivo gaúcho de percussão Turucutá fez uma apresentação energética aos presentes. E mantendo a atmosfera regional, os gaúchos da Cachorro Grande, em turnê comemorativa aos 25 anos e com a formação clássica, levantou os fãs nostálgicos do rock gaúcho por volta das 15h10min. 
Em uma entrevista coletiva caótica e irreverente, eles falaram da emoção de estarem dividindo palco com Alcione e Ney Matogrosso, além de participarem dessa mistura de ritmos. “A Cachorro Grande tá mais acostumada a tocar em festivais de rock, é um público mais fechado. E hoje nós tocamos num festival música brasileira. Nós estarmos inseridos nesse festival, nós que cantamos em português! É música brasileira. E querem saber o que a gente mais ama fora os nossos ídolos do rock inglês dos anos 60? São os tropicalistas, Gil, Caetano, Gal, Bethânia, Ney!”, disse Beto Bruno, vocalista da banda.
os gaúchos da Cachorro Grande, em turnê comemorativa aos 25 anos e com a formação clássica, levantaram os fãs nostálgicos do rock gaúcho | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
os gaúchos da Cachorro Grande, em turnê comemorativa aos 25 anos e com a formação clássica, levantaram os fãs nostálgicos do rock gaúcho Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Quando questionados sobre o período separados e os planos após a reunião do grupo original, eles compararam o relacionamento da banda com um relacionamento amoroso, como “voltar com a ex”. “A gente não consegue ficar muito tempo junto e nem muito tempo separado e o repertório da Cachorro é feito de um meter o dedo nas músicas dos outros. É o que a gente tá fazendo agora, ou seja, estamos cheios de novidades. E estamos em Porto Alegre, nos primeiros compassos da primeira música a gente já sentia em casa”, finalizou Bruno.
 
Um amor cantado em versos ruivos
O público foi crescendo ao longo da tarde. Às 16h45min, embalado pelas músicas românticas de Nando Reis, que trouxe seu filho, Sebastião Reis, para participar da apresentação e emocionou ao cantar O Mundo é Bão, Sebastião, que dedica a ele, a plateia testemunhou o marco de uma história de amor. Foi durante a clássica All Star Azul que os holofotes de voltaram a plateia. O enfermeiro Anderson de Carvalho pediu seu namorado, o contador Luciano Almeida, em casamento enquanto os versos que Nando escreveu à Cássia Eller tomavam conta daquela tarde leve. 
“Foi minha ideia porque essa é a nossa música desde o início. Achei que o Turá ia ser o melhor lugar para fazer isso. Nós estamos juntos há 12 anos e agora queremos viver isso”, afirmou o enfermeiro. Luciano, que foi surpreendido com o pedido, aceitou na hora. “Estou emocionado, na verdade, porque eu realmente não esperava. Estou tremendo até agora. Eu amo muito ele”, declarou o contador.
Durante o show de Nando Reis, o enfermeiro Anderson de Carvalho pediu seu namorado, o contador Luciano Almeida, em casamento | Ana Stobbe/ESPECIAL/JC
Durante o show de Nando Reis, o enfermeiro Anderson de Carvalho pediu seu namorado, o contador Luciano Almeida, em casamento Ana Stobbe/ESPECIAL/JC
O cantor Silva seguiu com o clima de romance, ele trouxe o repertório romântico do disco Encantado e os sucessos de seu álbum Silva Canta Marisa, onde o artista faz uma releitura de clássicos da cantora e compositora Marisa Monte — que volta a Porto Alegre em dezembro para o show da sua nova turnê Phonica. 

Mano Brown e o groove do Racionais

Mano Brown, agitou a plateia com sucessos dos Racionais MC’s e da carreira solo, em um show que iniciou perto das 18h20min. Com uma apresentação que misturou rap, soul e funk à beira do Guaíba, o artista estava acompanhado por banda e backing vocals. No repertório, parte do álbum Boogie Naipe (2016) — álbum solo do artista —, com faixas como Dance, Dance, Dance, Amor Distante e Gangsta Boogie. O público seguia a coreografia vista no palco, transformando o Turá num verdadeiro baile charme.
Mano Brown, agitou a plateia com sucessos dos Racionais MC’s e da carreira solo | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Mano Brown, agitou a plateia com sucessos dos Racionais MC’s e da carreira solo Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Com presença magnética e discurso afiado, Brown conduziu o show em uma sequência marcada por groove e elegância. No final da apresentação, ao som de Mil Faces de um Homem Leal (Marighella), do Racionais MC’s, o telão ficou vermelho e uma foto de Carlos Marighella com o punho cerrado e erguido foi exposta, emocionando o público presente.
Entre uma canção e outra, era impossível não perceber a maestria na condução do beat e transições de Brown. Quando começou os versos iniciais de Vida Loka (Parte 2) e Capítulo 4, Versículo 3, o público veio abaixo, cantando os clássicos de um dos grupos de rap mais aclamados do Brasil em uníssono.
O desbunde de Ney Matogrosso
O encerramento ficou por conta de Ney Matogrosso, a atração mais aguardada do Festival. Ele subiu ao palco às 21h45min sob uma extensa salva de palmas. No alto de seus 84 anos, Ney Matogrosso apresentou o espetáculo Bloco na Rua a multidão, com uma performance vigorosa e presença magnética. O artista surgiu no palco ao som de Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua, o clima que já era de carnaval, transportou o público direto para fevereiro, enquanto ele fazia a típica dança envolvente, pulando e requebrando os quadris.  
O artista revisitou clássicos de seu repertório, em Sangue Latino, Poema e Fala, era nítida a emoção do público. Muitos com os olhos marejados enquanto entoavam os versos das canções que carregam significados que mudam de um ouvido para outro. Nos primeiros acordes de Pro Dia Nascer Feliz, o público entrou em êxtase.
Ney Matogrosso parecia um sol, a luz refletia nele e irradiava para todo o resto | Rolling With Johnny/Digulgação/JC
Ney Matogrosso parecia um sol, a luz refletia nele e irradiava para todo o resto Rolling With Johnny/Digulgação/JC
No palco, Ney parecia um sol, trajado de um macacão e um adorno na cabeça inteiramente trabalhado em brilhos, a luz refletia nele e irradiava para todo o resto. O show de Ney foi o mais concorrido da noite e transformou o Anfiteatro em um coro coletivo. Todos cantavam. Ao final da apresentação, o homem-bicho da MPB prometeu cantar mais músicas em toca do clássico pedido de bis. Entretanto, quando saiu, voltou quase que instantaneamente para cantar o “vira” de Homem com H, levando o público ao delírio, enquanto fazia a tradicional dança do vira.
O clima de celebração se misturou com o sentimento de reconstrução, a volta do Festival representou mais do que um evento musical, foi um gesto simbólico de retomada de Porto Alegre ao mapa dos grandes eventos culturais, além de ser um momento de afeto coletivo da população com sua própria cultura.
 

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