Intitulado Meu irmão, o novo single do músico e compositor gaúcho Pablo Dias está nas plataformas digitais desde a última sexta-feira (24). O trabalho reforça a proposta do artista de compartilhar dois lançamentos por ano, mantendo sua conexão com a música, com o Brasil e com sua terra natal, mesmo vivendo, atualmente, em Phoenix (Arizona - EUA).
Desde cedo, o desejo de ser cantor guiou a trajetória de Dias. Ainda na infância, ele aprendeu violão e piano; montou sua primeira banda no Ensino Médio e participou da nova geração da música autoral porto-alegrense, integrando o movimento Autoral Social Clube. Em 2007, entrou no mercado musical e, em 2010, registrou sua voz no EP da banda Paradoxo. Aos 20 anos, partiu para Londres, onde deu início à carreira solo se apresentar em espaços públicos e tocando em bares e hotéis, além de realizar outros trabalhos. De volta ao Brasil em 2011, gravou o seu primeiro CD, The sound of simplicity, lançado em 2012, quando tinha 23 anos. O álbum foi apresentado nos Estados Unidos, onde o compositor cursou faculdade de Música. Em 2013, o disco foi lançado no Brasil com turnês por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2014, sua banda autoral passou a se chamar Pablo Dias e Goiabanda, com quem tocou pelo País por cerca de dez anos.
Paralelamente, o músico cursou Engenharia na Ufrgs, onde, de 2015 a 2017, também estudou Música Popular durante sua segunda graduação em Música, conciliando a vida acadêmica e a artística, que incluiu apresentações no Auditório Araújo Viana e a abertura de shows, como o da banda America. A mudança para a Austrália em 2017 não interrompeu a produção musical. Com a pausa dos shows, devido à Covid-19 (em 2020), direcionou seu foco na gravação e no lançamento de músicas, optando por não ter o ganho financeiro como principal motor de sua arte. Desde então, a produção se intensificou: lançou um álbum em 2022, dois singles em 2023, mais dois em 2024, e, em 2025, o single Amor simples, que antecede Meu irmão.
Desde cedo, o desejo de ser cantor guiou a trajetória de Dias. Ainda na infância, ele aprendeu violão e piano; montou sua primeira banda no Ensino Médio e participou da nova geração da música autoral porto-alegrense, integrando o movimento Autoral Social Clube. Em 2007, entrou no mercado musical e, em 2010, registrou sua voz no EP da banda Paradoxo. Aos 20 anos, partiu para Londres, onde deu início à carreira solo se apresentar em espaços públicos e tocando em bares e hotéis, além de realizar outros trabalhos. De volta ao Brasil em 2011, gravou o seu primeiro CD, The sound of simplicity, lançado em 2012, quando tinha 23 anos. O álbum foi apresentado nos Estados Unidos, onde o compositor cursou faculdade de Música. Em 2013, o disco foi lançado no Brasil com turnês por Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2014, sua banda autoral passou a se chamar Pablo Dias e Goiabanda, com quem tocou pelo País por cerca de dez anos.
Paralelamente, o músico cursou Engenharia na Ufrgs, onde, de 2015 a 2017, também estudou Música Popular durante sua segunda graduação em Música, conciliando a vida acadêmica e a artística, que incluiu apresentações no Auditório Araújo Viana e a abertura de shows, como o da banda America. A mudança para a Austrália em 2017 não interrompeu a produção musical. Com a pausa dos shows, devido à Covid-19 (em 2020), direcionou seu foco na gravação e no lançamento de músicas, optando por não ter o ganho financeiro como principal motor de sua arte. Desde então, a produção se intensificou: lançou um álbum em 2022, dois singles em 2023, mais dois em 2024, e, em 2025, o single Amor simples, que antecede Meu irmão.
Ao todo, a discografia solo de Pablo Dias conta com três álbuns de estúdio – além do primeiro (2013), um é de canções em MPB (Álbum branco - 2017) e outro é dedicado ao blues e rock (Álbum preto - 2022) –e diversos singles.
O trânsito entre a arte e a ciência tem sido uma marca do artista, que também é cofundador e diretor de tecnologia da Solarcycle, referência mundial em reciclagem solar. Doutor pela Ufrgs e pela Universidade Macquarie (Austrália), e ex-professor da Universidade de New South Wales, seu trabalho foi reconhecido pelo Business Insider, que em 2023 o incluiu entre os 30 líderes globais em soluções climáticas. "A Engenharia sempre esteve em paralelo com a arte, e, embora tenha se tornado minha principal fonte de renda, a música se mantém como uma paixão forte, um espaço íntimo e afetivo para falar de sentimentos universais", destaca Dias.
O novo single do artista é um mergulho em suas raízes afetivas e regionais, reafirmando a força da amizade transformada em laço de irmandade. "A canção é uma homenagem a um amigo de infância, com quem convivo desde sempre", explica o compositor. Segundo ele, este amigo, seis anos mais velho, foi uma de suas "referências de vida". Dias afirma que a nova música celebra a força e a resiliência do amigo e de sua família, após ele ter passado por momentos difíceis. Ele emenda que a composição se estendeu por 15 anos: "Comecei a escrever essa música em 2010. Ele sofreu um acidente de carro; foi um momento muito difícil para ele, a família e a rede de amigos. Minha motivação foi de inspiração para ele, queria dar algum alento, algum apoio, não consegui terminar a música, passaram vários anos, nesse meio tempo ele casou com minha irmã, virou meu cunhado oficialmente", recorda. "A música já estava no processo de finalização, quando eu queria mandar para ele, ainda que tardiamente, esta mensagem. Recentemente, coincidentemente ele passou por uma barra muito pesada, um problema de saúde."
Dias destaca que, com Meu irmão, busca que a mensagem de conexão profunda da "irmandade da vida real", que ele define como amizade incondicional, seja apropriada e caiba no universo de outras pessoas, servindo de alento para quem passa por situações difíceis, com a certeza de que as coisas vão melhorar. A música, que alterna delicadeza e intensidade, começa abordando a dificuldade de controlar o tempo e as coisas que acontecem, com o verso "Meu irmão, não é você e nem ninguém que para o tempo ou volta atrás". Já o verso final, segundo o artista, é uma mensagem de força e esperança, com a afirmação de que apesar de tudo a amizade resiste e que o amigo é um exemplo ("És meu exemplo, um farol, um templo, um vencedor").
A gravação do novo single ocorreu entre 2024 e 2025 no estúdio E12 Records, em Porto Alegre, com um processo de trabalho híbrido à distância, já que o músico mora em Phoenix, mas mantém contato diário com amigos e família e viaja ao Brasil pelo menos uma vez ao ano, o que o faz sentir-se próximo de sua rede de afeto. A produção é assinada por Marcelo Fruet, que também colaborou nos backing vocals, e Eduardo Morlin, que participou como instrumentista, tocando violões, baixos, guitarras, teclas, flautas e cordas. A mixagem ficou a cargo de Atila Viana e a masterização, de Fruet. Bruno Coelho contribuiu com percussões e baterias orgânicas. O single ainda conta com a participação vocal de Zena (Eusenice Pereira), amiga de Dias dos tempos da Faculdade de Música na Ufrgs, que já havia cantado no Álbum branco. O músico elogia a voz dela, e sua mistura de potência e delicadeza, "que se encaixou perfeitamente na necessidade da canção".
Apesar da vida no exterior, o foco de Pablo Dias é que seu som se espalhe no Rio Grande do Sul, e que chegue a qualquer pessoa que precise ouvir a mensagem. "Quero mostrar às pessoas o que está sendo feito na arte do Brasil de hoje", observa. Ele diz que vê a MPB clássica como uma referência forte e uma âncora em sua música, mas busca representar as novas gerações, misturando influências de rock, blues, samba e bossa nova, com o pop. "Sempre faço questão de apontar para que as pessoas busquem o que tá sendo feito de novo, indo atrás, para não ficar preso no tempo", afirma.
O trânsito entre a arte e a ciência tem sido uma marca do artista, que também é cofundador e diretor de tecnologia da Solarcycle, referência mundial em reciclagem solar. Doutor pela Ufrgs e pela Universidade Macquarie (Austrália), e ex-professor da Universidade de New South Wales, seu trabalho foi reconhecido pelo Business Insider, que em 2023 o incluiu entre os 30 líderes globais em soluções climáticas. "A Engenharia sempre esteve em paralelo com a arte, e, embora tenha se tornado minha principal fonte de renda, a música se mantém como uma paixão forte, um espaço íntimo e afetivo para falar de sentimentos universais", destaca Dias.
O novo single do artista é um mergulho em suas raízes afetivas e regionais, reafirmando a força da amizade transformada em laço de irmandade. "A canção é uma homenagem a um amigo de infância, com quem convivo desde sempre", explica o compositor. Segundo ele, este amigo, seis anos mais velho, foi uma de suas "referências de vida". Dias afirma que a nova música celebra a força e a resiliência do amigo e de sua família, após ele ter passado por momentos difíceis. Ele emenda que a composição se estendeu por 15 anos: "Comecei a escrever essa música em 2010. Ele sofreu um acidente de carro; foi um momento muito difícil para ele, a família e a rede de amigos. Minha motivação foi de inspiração para ele, queria dar algum alento, algum apoio, não consegui terminar a música, passaram vários anos, nesse meio tempo ele casou com minha irmã, virou meu cunhado oficialmente", recorda. "A música já estava no processo de finalização, quando eu queria mandar para ele, ainda que tardiamente, esta mensagem. Recentemente, coincidentemente ele passou por uma barra muito pesada, um problema de saúde."
Dias destaca que, com Meu irmão, busca que a mensagem de conexão profunda da "irmandade da vida real", que ele define como amizade incondicional, seja apropriada e caiba no universo de outras pessoas, servindo de alento para quem passa por situações difíceis, com a certeza de que as coisas vão melhorar. A música, que alterna delicadeza e intensidade, começa abordando a dificuldade de controlar o tempo e as coisas que acontecem, com o verso "Meu irmão, não é você e nem ninguém que para o tempo ou volta atrás". Já o verso final, segundo o artista, é uma mensagem de força e esperança, com a afirmação de que apesar de tudo a amizade resiste e que o amigo é um exemplo ("És meu exemplo, um farol, um templo, um vencedor").
A gravação do novo single ocorreu entre 2024 e 2025 no estúdio E12 Records, em Porto Alegre, com um processo de trabalho híbrido à distância, já que o músico mora em Phoenix, mas mantém contato diário com amigos e família e viaja ao Brasil pelo menos uma vez ao ano, o que o faz sentir-se próximo de sua rede de afeto. A produção é assinada por Marcelo Fruet, que também colaborou nos backing vocals, e Eduardo Morlin, que participou como instrumentista, tocando violões, baixos, guitarras, teclas, flautas e cordas. A mixagem ficou a cargo de Atila Viana e a masterização, de Fruet. Bruno Coelho contribuiu com percussões e baterias orgânicas. O single ainda conta com a participação vocal de Zena (Eusenice Pereira), amiga de Dias dos tempos da Faculdade de Música na Ufrgs, que já havia cantado no Álbum branco. O músico elogia a voz dela, e sua mistura de potência e delicadeza, "que se encaixou perfeitamente na necessidade da canção".
Apesar da vida no exterior, o foco de Pablo Dias é que seu som se espalhe no Rio Grande do Sul, e que chegue a qualquer pessoa que precise ouvir a mensagem. "Quero mostrar às pessoas o que está sendo feito na arte do Brasil de hoje", observa. Ele diz que vê a MPB clássica como uma referência forte e uma âncora em sua música, mas busca representar as novas gerações, misturando influências de rock, blues, samba e bossa nova, com o pop. "Sempre faço questão de apontar para que as pessoas busquem o que tá sendo feito de novo, indo atrás, para não ficar preso no tempo", afirma.