Nesta semana, Porto Alegre passa a contar com um novo projeto destinado a apresentações artísticas locais. A primeira edição do Festival Cultural Moinhos: saúde, arte e cultura acontece no Teatro Simões Lopes Neto (rua Riachuelo, 1.089), a partir desta quarta-feira (24). Contando com uma programação que traz gêneros artísticos diversos, o evento se estende até sábado (27), incluindo textos teatrais, encontros musicais e a celebração de espetáculos recentes aclamados pelo público. Os ingressos custam entre R$ 50,00 e R$ 200,00 e estão à venda pelo site oficial do Festival.
Segundo a superintendente de Estratégia e Mercado do Hospital Moinhos de Vento, Melina Moraes Schuch, o projeto idealizado pelo Instituto Moinhos Social, com apresentação do Ministério da Cultura e da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, chega com a missão de unir música, literatura, cinema, teatro e performances; e com o propósito de "enaltecer a força dos gaúchos" e do Rio Grande do Sul, a partir da valorização de diferentes expressões regionais. "Entendemos que cuidar das pessoas é também promover bem-estar e qualidade de vida em todas as dimensões", destaca Melina.
Esta é a primeira ação cultural e social da Associação Hospitalar Moinhos de Vento. "O nosso propósito é cuidar das pessoas, não só da doença, mas num sentido mais amplo. Acreditamos que a Cultura é o canal mais potente de transformação, viabilizando o desenvolvimento social e mental, tornando as pessoas mais saudáveis", afirma Melina. Ela ressalta que o Instituto Moinhos Social, que já atua em 25 comunidades carentes, pretende usar a Cultura constantemente como forma de promover o bem-estar social. "A gente entende que Cultura também é saúde, e esta primeira ação vai ocorrer no Complexo Multipalco Eva Sopher por ser um local que também valoriza a história da cidade", emenda.
De acordo com Melina, a estrutura do Festival foi pensada para conectar todos os públicos à arte, incluindo integrantes das comunidades atendidas pelo Instituto. Ela avalia que a iniciativa tem um impacto importante, "uma vez que, assim, essas pessoas se sentem autorizadas" para entrar no Multipalco. "Se sentir autorizado a entrar lá é complexo, pois são pessoas que vêm de vulnerabilidade. É mostrar para essas comunidades que eles podem circular por ali." A superintendente sinaliza que toda a renda da bilheteria será revertida em doação para instituições sociais atendidas pelo Instituto Moinhos Social, que fará projetos dentro dessas 25 comunidades, incluindo levar a arte com mais frequência. "O que arrecadarmos com a venda de ingressos será revertido para a promoção de shows específicos nessas comunidades", detalha.
O início de cada uma das quatro noites do Festival Cultural Moinhos incluirá uma entrevista com os realizadores dos espetáculos, explorando "a capacidade da arte de fazer refletir sobre nós como seres humanos" e como motivadora de conexão entre as pessoas. "Iremos discutir cultura gaúcha e a importância da Cultura na saúde", adianta Melina.
A edição de estreia do evento homenageia a escritora Martha Medeiros. A escolha não tem ligação com o título de Martha como patrona da Feira do Livro deste ano, garante a superintendente. "Foi uma coincidência. Optamos por ela, porque Martha é uma personalidade gaúcha, com uma obra consolidada e que atinge diversos públicos. É uma figura feminina, reconhecida, que representa a Cultura local", pontua Melina. Nesta quarta-feira, a abertura da programação (cujas sessões ocorrem sempre às 21h) conta com a peça Tudo que eu queria te dizer, uma adaptação do livro homônimo da autora, onde a atriz Ana Beatriz Nogueira revisita as cartas femininas do best-seller.
A edição de estreia do evento homenageia a escritora Martha Medeiros. A escolha não tem ligação com o título de Martha como patrona da Feira do Livro deste ano, garante a superintendente. "Foi uma coincidência. Optamos por ela, porque Martha é uma personalidade gaúcha, com uma obra consolidada e que atinge diversos públicos. É uma figura feminina, reconhecida, que representa a Cultura local", pontua Melina. Nesta quarta-feira, a abertura da programação (cujas sessões ocorrem sempre às 21h) conta com a peça Tudo que eu queria te dizer, uma adaptação do livro homônimo da autora, onde a atriz Ana Beatriz Nogueira revisita as cartas femininas do best-seller.
Na quinta-feira (25), a Orquestra Theatro São Pedro apresenta versões para trilhas de clássicos do cinema gaúcho, como O tempo e o vento (Jayme Monjardim), O quatrilho (Fábio Barreto), Diário de um novo mundo (Paulo Nascimento), Coração de luto (filme baseado na história de Teixerinha), O homem que copiava (Jorge Furtado) e Verdes anos (Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil). A sexta-feira (26) reserva um encontro entre dois ícones da música gaúcha: Renato Borghetti e Luiz Marenco. Para finalizar o evento, no sábado (27), o Grupo Tholl apresenta uma releitura para a obra de João Simões Lopes Neto no espetáculo Lendas do Sul, que traz mitos como o M’boitatá e O Negrinho do Pastoreio.
"Este será mais um capítulo na trajetória centenária do Hospital Moinhos de Vento, instituição que surgiu do propósito dos descendentes de imigrantes em atender às necessidades da sociedade e que, desde então, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento humano e social", observa Melina Schuch. Segundo a superintendente da Instituição, o evento deverá entrar para o calendário da cidade, com edições anuais.
"Este será mais um capítulo na trajetória centenária do Hospital Moinhos de Vento, instituição que surgiu do propósito dos descendentes de imigrantes em atender às necessidades da sociedade e que, desde então, reafirma seu compromisso com o desenvolvimento humano e social", observa Melina Schuch. Segundo a superintendente da Instituição, o evento deverá entrar para o calendário da cidade, com edições anuais.