O DJ, cineasta, diretor de televisão, produtor e radialista Claudinho Pereira morreu no fim da tarde desta segunda-feira, 18 de agosto, em Viamão, onde residia. Ele tinha 78 anos.
A informação foi confirmada pelo jornalista da área cultural Juarez Fonseca, que estava em contato permanente com a família do DJ. Ele conta que Claudinho foi hospitalizado no dia 2 de agosto, voltou para casa e depois precisou ser internado novamente. "Estavam tentando transferi-lo para a Santa Casa, mas questões burocráticas atrasaram o processo e veio o desenlace hoje fim da tarde", lamenta Fonseca.
O jornalista e pesquisador Marcello Campos era próximo de Claudinho e foi pego de surpresa com a morte do amigo. Autor da série de reportagens culturais "Porto Noite Alegre", no Jornal do Comércio, Campos conta que o encontrou na semana passada e ele estava bem disposto. "Estava com planos retomar a reedição do livro dele na Ponta da Agulha", relata o jornalista. Segundo Campos, a nova edição se chamaria Claudinho Pereira Remix, A Ponta da Agulha Remix.
O jornalista e pesquisador Marcello Campos era próximo de Claudinho e foi pego de surpresa com a morte do amigo. Autor da série de reportagens culturais "Porto Noite Alegre", no Jornal do Comércio, Campos conta que o encontrou na semana passada e ele estava bem disposto. "Estava com planos retomar a reedição do livro dele na Ponta da Agulha", relata o jornalista. Segundo Campos, a nova edição se chamaria Claudinho Pereira Remix, A Ponta da Agulha Remix.
Agitador cultural conhecido na cena de Porto Alegre nas últimas décadas, Claudinho Pereira foi pioneiro como DJ e responsável pela trilha sonora que embalou gerações de porto-alegrenses, sendo o responsável por escolher o som em eventos importantes da cidade.
Em 2021, o Jornal do Comércio publicou o perfil de Claudinho Pereira na seção Reportagem Cultural. O texto assinado pelo jornalista Márcio Pinheiro conta como o filho de uma doméstica que não conheceu o pai começou a trabalhar na adolescência e, passando por diferentes funções, acabou se tornando uma referência como um dos pioneiros entre os DJs – na época ainda chamados de discotecários – da capital gaúcha.
Até a publicação desta matéria, não havia informações sobre a cerimônia de despedida de Claudinho Pereira.