O Sarau do Solar - Música e diversidade vai receber, na Pinacoteca Rubem Berta (rua Duque de Caxias, 973), o cancioneiro latino-americano de Pedro Borghetti, em um show gratuito nesta quarta-feira, às 19h. No palco, a busca é por um espetáculo acústico que mescla uma diversidade de gêneros, como samba, valsa, bolero, rock e pop.
Músico, compositor e produtor, Pedro Borghetti produz suas músicas a partir da mistura rítmica característica do Estado. Cantando dos ensinamentos da família até os embates dos bons costumes, o artista reflete sobre as paisagens do Sul, e conta de onde vieram as influências para suas canções.
Além de sua carreira solo, o cantor também já atuou como ato de abertura dos shows de Jorge Drexler, acompanhando Paola Kirst, e de Roger Waters, ao lado de Renato Borghetti.
Releitura de vidas atingidas pela ditadura
O espetáculo NósEntreNós | Ato-Manifesto Censurados ocupa o Teatro Oficina Olga Reverbel (rua Riachuelo, 1.089) nesta quarta-feira, às 19h. Em sua narrativa, a peça se baseia na pesquisa do Grupo Skatá sobre o período da ditadura militar no Brasil. Ingressos pelo site do Theatro São Pedro, entre R$ 15,00 e R$ 30,00.
Em cena, a montagem apresenta uma releitura de histórias reais de inúmeros ativistas brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas durante o período do AI-5. O criador da peça evoca personagens icônicos da cultura popular, como Caetano Veloso, Carlos Marighella, Vera Sílvia Magalhães e Dilma Rousseff, que foram apreendidos como presos políticos pelo regime.
Terça Lírica do Memorial do Judiciário
Nesta terça-feira, o projeto gratuito Terça Lírica apresenta uma versão reduzida de Cosi fan tutte, célebre ópera cômica de Mozart. A partir das 19h, o grupo sobe ao auditório do Memorial do Judiciário RS (Praça Marechal Deodoro, 55) para aquela que ficou conhecida como uma das obras mais emblemáticas do compositor.
A ópera Cosi fan tutte, ossia la scuola degli amanti (Assim fazem todas ou A Escola dos Amantes) é uma história cômica sobre prova de fidelidade entre dois jovens casais, partindo da premissa de que todas as mulheres são infiéis. Apesar de não ter sido muito bem recebida pelo público do século XVIII, em virtude do libreto cunhado pelo escritor Lorenzo da Ponte ter sido considerado imoral pelos leitores, sua qualidade musical sempre foi incontestável, juntando inúmeros elementos musicais complexos.