O cenário cultural do Rio Grande do Sul ganhará um novo e robusto aliado. O Banrisul, um dos principais mecenas da arte no Estado, anunciou a criação do Instituto Banrisul Cultural e a doação de R$ 10 milhões para a recuperação de 36 bibliotecas gaúchas. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25), durante uma coletiva de imprensa realizada no Salão Nobre da Instituição, que reuniu o presidente do banco, Fernando Lemos, o governador Eduardo Leite e a ex-secretária de Cultura do Estado, Beatriz Araujo.
Segundo Leite, a iniciativa é uma "decisão de Estado" que reconhece a importância da Cultura para a economia local, e um projeto de lei deverá ser enviado à Assembleia Legislativa na próxima semana para formalizar o Instituto como uma associação sem fins lucrativos. "Os agentes culturais terão mais um instrumento a seu alcance, que atuará de forma transparente e estruturada, fortalecendo as políticas públicas do setor. Esse apoio contínuo é fundamental para o setor siga fomentando novos negócios e gerando emprego e renda", ressaltou o governador.
A nova entidade será coordenada por Beatriz Araujo, que deixou a Secretaria de Cultura do Estado (Sedac/RS) em abril deste ano. "Tenho um enorme orgulho em aceitar esse convite e esse desafio. Essa nova instituição vai consolidar um trabalho histórico que o Banrisul vem fazendo para a Cultura", afirmou Beatriz, emendando que irá empreender uma "dedicação desmedida" para o fortalecimento da entidade.
Segundo Lemos, a ideia de implementação do Instituto já vinha sendo estudada há alguns anos, com foco na administração dos investimentos culturais do banco, mas ganhou urgência após as enchentes de maio de 2024. "Depois da enchente, realizamos uma série de doações para ajudar a recuperar instituições culturais do Estado e apoiar a retomada do setor. Ali, vimos que era possível ir além. Com o Instituto, poderemos fazer muito mais e consolidar nossa atuação na área, agregando valor à sociedade", afirmou o presidente do banco.
Ainda de acordo com Lemos, a doação de R$ 10 milhões será repassada até o final de 2025 para bibliotecas de diferentes municípios (como Rio Grande, Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, entre outros), incluindo as que foram afetadas pelas enchentes, que seguem sem condições ideais de funcionamento. A Biblioteca Pública do Estado será uma das contempladas, recebendo R$ 1 milhão. A iniciativa se soma aos R$ 25 milhões que o Banrisul já havia destinado, em 2024, para a recuperação do setor cultural após as enchentes. Parte desses recursos ajudou a revitalizar o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), a Casa de Cultura Mario Quintana e a Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre.
O novo instituto terá sua sede provisória no edifício-sede do Banrisul, mas já tem planos de se mudar para um espaço próprio no Centro Histórico de Porto Alegre, em um endereço tradicional que ainda está sendo mantido em sigilo pelo governo.
Mesmo sem uma sede definitiva, o trabalho já está delineado em três eixos principais: fomento, pesquisa e memória. "Precisamos encontrar formas de preservar e contar a história da produção artística do Rio Grande do Sul. Esse Instituto poderá assumir um papel muito importante nessa direção. Difundir e preservar nossa memória é muito importante, para que possamos trabalhar no presente", destacou a coordenadora do novo projeto.
Segundo Leite, a iniciativa é uma "decisão de Estado" que reconhece a importância da Cultura para a economia local, e um projeto de lei deverá ser enviado à Assembleia Legislativa na próxima semana para formalizar o Instituto como uma associação sem fins lucrativos. "Os agentes culturais terão mais um instrumento a seu alcance, que atuará de forma transparente e estruturada, fortalecendo as políticas públicas do setor. Esse apoio contínuo é fundamental para o setor siga fomentando novos negócios e gerando emprego e renda", ressaltou o governador.
A nova entidade será coordenada por Beatriz Araujo, que deixou a Secretaria de Cultura do Estado (Sedac/RS) em abril deste ano. "Tenho um enorme orgulho em aceitar esse convite e esse desafio. Essa nova instituição vai consolidar um trabalho histórico que o Banrisul vem fazendo para a Cultura", afirmou Beatriz, emendando que irá empreender uma "dedicação desmedida" para o fortalecimento da entidade.
Segundo Lemos, a ideia de implementação do Instituto já vinha sendo estudada há alguns anos, com foco na administração dos investimentos culturais do banco, mas ganhou urgência após as enchentes de maio de 2024. "Depois da enchente, realizamos uma série de doações para ajudar a recuperar instituições culturais do Estado e apoiar a retomada do setor. Ali, vimos que era possível ir além. Com o Instituto, poderemos fazer muito mais e consolidar nossa atuação na área, agregando valor à sociedade", afirmou o presidente do banco.
Ainda de acordo com Lemos, a doação de R$ 10 milhões será repassada até o final de 2025 para bibliotecas de diferentes municípios (como Rio Grande, Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, entre outros), incluindo as que foram afetadas pelas enchentes, que seguem sem condições ideais de funcionamento. A Biblioteca Pública do Estado será uma das contempladas, recebendo R$ 1 milhão. A iniciativa se soma aos R$ 25 milhões que o Banrisul já havia destinado, em 2024, para a recuperação do setor cultural após as enchentes. Parte desses recursos ajudou a revitalizar o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), a Casa de Cultura Mario Quintana e a Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre.
O novo instituto terá sua sede provisória no edifício-sede do Banrisul, mas já tem planos de se mudar para um espaço próprio no Centro Histórico de Porto Alegre, em um endereço tradicional que ainda está sendo mantido em sigilo pelo governo.
Mesmo sem uma sede definitiva, o trabalho já está delineado em três eixos principais: fomento, pesquisa e memória. "Precisamos encontrar formas de preservar e contar a história da produção artística do Rio Grande do Sul. Esse Instituto poderá assumir um papel muito importante nessa direção. Difundir e preservar nossa memória é muito importante, para que possamos trabalhar no presente", destacou a coordenadora do novo projeto.
"Temos a convicção absoluta que o relacionamento com a sociedade gaúcha passa pela Cultura do Rio Grande do Sul e de que essa iniciativa irá fortalecer não somente a imagem do Banco, mas também seus negócios como um todo", observa Lemos. De acordo com o dirigente, o Banrisul irá destinar outros R$ 35 milhões ao setor ainda este ano.