Às vésperas de iniciar uma nova etapa de sua trajetória, o grupo Rock de Galpão irá lançar, nesta quinta-feira (19), o documentário Pachamama soul – 15 anos. A exibição do filme ocorre às 19h, na Cinemateca Capitólio (rua Demétrio Ribeiro, 1085). A entrada é gratuita, com distribuição de senhas a partir das 18h30min (por ordem de chegada), direto na bilheteria do espaço cultural. O evento marca o encerramento oficial da turnê Pachamama soul, que abre caminho para uma nova fase artística da banda, focada em composições próprias.
Dirigido por Anderson Farias e Tiago Ferraz, o documentário narra a história do Rock de Galpão desde seus primórdios, com imagens de arquivo e depoimentos de parceiros da banda, incluindo nomes como Renato Borghetti, Esteban Tavares, Hique Gomes, Elton Saldanha, Neto Fagundes e Tiago Bra, além dos ex-integrantes Paulinho Cardoso, Rafa Schuler e David Fontoura.
Dirigido por Anderson Farias e Tiago Ferraz, o documentário narra a história do Rock de Galpão desde seus primórdios, com imagens de arquivo e depoimentos de parceiros da banda, incluindo nomes como Renato Borghetti, Esteban Tavares, Hique Gomes, Elton Saldanha, Neto Fagundes e Tiago Bra, além dos ex-integrantes Paulinho Cardoso, Rafa Schuler e David Fontoura.
Formado atualmente por Ferraz (voz e guitarra), Gustavo Viegas (baixo), Guilherme Gul (bateria), Mestre Kó (teclados e vocais) e Guilherme Goulart (acordeon), o grupo integra elementos de rock, reggae, folk, soul e blues (entre outros gêneros) à música regional do Sul do País, reinventando a sonoridade de canções tradicionais.
A banda, que se nasceu do projeto Estado das Coisas e no encontro com Neto Fagundes em um show realizado no Dado Tambor, recebeu a denominação "rock de galpão" a partir de um comentário de Bagre Fagundes, ao classificar o estilo musical daquela apresentação. "A partir daí, nossa proposta foi resgatar e valorizar a música regional – com releituras de canções das décadas de 1960, 1970 e 1980 –, traduzindo-a em versões contemporâneas", destaca Ferraz, ao definir o trabalho desenvolvido pelo grupo até 2024. No decorrer dos últimos 15 anos, eles realizaram 56 releituras de canções do cancioneiro popular do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e da Argentina, incluindo composições de artistas como Mario Barbará, Aparício Silva Rillo, Elton Saldanha, Nico Fagundes, Bagre Fagundes, Francisco Alves, entre muitos outros.
A banda, que se nasceu do projeto Estado das Coisas e no encontro com Neto Fagundes em um show realizado no Dado Tambor, recebeu a denominação "rock de galpão" a partir de um comentário de Bagre Fagundes, ao classificar o estilo musical daquela apresentação. "A partir daí, nossa proposta foi resgatar e valorizar a música regional – com releituras de canções das décadas de 1960, 1970 e 1980 –, traduzindo-a em versões contemporâneas", destaca Ferraz, ao definir o trabalho desenvolvido pelo grupo até 2024. No decorrer dos últimos 15 anos, eles realizaram 56 releituras de canções do cancioneiro popular do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e da Argentina, incluindo composições de artistas como Mario Barbará, Aparício Silva Rillo, Elton Saldanha, Nico Fagundes, Bagre Fagundes, Francisco Alves, entre muitos outros.
Em meados do ano passado, o vocalista e guitarrista assumiu a autoria das composições do Rock de Galpão que, desde então, já tem quatro singles próprios disponíveis nas plataformas digitais. "Em agosto, iremos lançar o primeiro álbum autoral", sinaliza. Antes da nova investida, o grupo lançou três DVDs (Rock de galpão ao vivo - Neto Fagundes e Estado das Coisas; Rock de Galpão - Volume II: ao vivo nas Missões e Rock de Galpão - 10 anos na estrada).
Desde 2022, a trupe tem apresentado os shows da turnê Pachamama soul, em diversos formatos. "Tem sido uma turnê de grandes experiências, onde executamos as canções em paralelo com poetas e artistas da dança ora em locais intimistas ora em teatros ou mesmo em locais abertos", comenta Ferraz. "Também fomos integrando as composições autorais nas apresentações mais recentes e conseguimos reunir todos os integrantes e ex-integrantes em um show; além de tocar com convidados em outro. Celebramos tudo que fizemos nos últimos anos; a partir de agora estamos incluindo coisas novas."
O novo álbum da Rock de Galpão, intitulado De boina, alpargata e bombacha, apresenta oito faixas, sendo sete autorais e uma releitura, que exploram temas como a cultura local e a história dos povos do Sul. "Das faixas já lançadas nas plataformas digitais, Os vikings do Jarau (letra em parceria com Túlio Urach) é uma sátira; Pachamama soul (em parceria com o poeta Mário Pirata) aborda o amor à terra; No rastro de uma nação (composição coletiva com Tiago Bra e versos de Mário Pirata), homenageia as etnias que formaram a região; e De boina, alpargata e bombacha, com poesia de Luiz Coronel, apresenta uma reflexão sobre a vida", comenta Ferraz, emendando que a ideia de integrar músicas próprias não deve excluir as releituras do repertório da banda.
"A nova fase reafirma a missão do grupo: unir a profundidade da canção regional a uma sonoridade moderna e emotiva, sempre em movimento", destaca o artista. Segundo ele, a turnê Pachamama soul encerra com dois shows antes do lançamento do álbum: em 18 de junho o grupo se apresenta no Teatro Municipal de São Leopoldo, e em 28 de junho no El Topador (Rancho Tabacaray), em Porto Alegre. Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla.
Após a exibição na Cinemateca Capitólio, o grupo leva o projeto Cinema, Rock e Galpão ao interior do Rio Grande do Sul, com exibição do filme e pocket shows em seis cidades, em parceria com o Cine Globo: Cruz Alta (08/07), Ijuí (09/07), Santa Rosa (10/07), Frederico Westphalen (11/07), Três Passos (12/07) e Palmeira das Missões (13/07). A estreia do documentário na televisão ocorre em 25 de junho, às 21h30min, no canal Music Box Brazil. "Muita gente vai entender o Rock de Galpão a partir desse documentário: foi uma peleia. Fomos pioneiros nesse coisa delicada que é juntar duas tribos tradicionalmente 'bairristas'. Mas entendemos que a música é universal, e nos nossos shows a gente percebe que consegue contemplar tanto as pessoas das gerações anteriores como as mais jovens, fortalecendo a cultura do Sul do Brasil."