Após ter sido profundamente atingida pelas enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz planeja a retomada de suas atividades no início deste ano. Durante a tragédia climática vivenciada pelo Estado, o coletivo teatral teve tanto sua sede, localizada no Centro Cultural Terreira da Tribo (rua Santos Dumont, 1186), em Porto Alegre, quanto a maior parte de seu acervo, totalmente destruídos pelas águas.
Com um prejuízo de mais de R$ 1 milhão, o grupo de atuadores pretende começar a reconstruir suas bases, sede e trabalho em 2025, com uma série de ações de reestruturação. A primeira delas será a reabertura das atividades artísticas e pedagógicas na Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo – agora, localizada no número 98 da av. Pátria.
A nova programação terá sua estreia oficial no dia 8 de março (domingo) com o primeiro encontro da Oficina de Teatro Livre, totalmente gratuita e aberta ao público. A partir desta atividade, o grupo pretende proporcionar aos participantes uma introdução à arte dramática, por meio da realização de improvisações, jogos teatrais e experiências que estimulam a expressão corporal.
A Oficina de Teatro Livre deverá ocorrer sempre aos sábados, das 14h às 17h, ao longo de todo o ano de 2025. Além disso, cada um de seus encontros será organizado em uma sequência de início, meio e fim.
Durante o mês de março, também estarão abertas as inscrições para a Oficina de Teatro Ritual, que será realizada a partir do dia 16 de abril. Nesta atividade, os focos de trabalho estarão na ampliação do movimento e da voz dos atores, em busca de aprimorar sua presença de palco e ocupação do espaço teatral. Com quatro meses de duração, a atividade terá encontros de terças a sextas-feiras, das 19h às 22h.
Baseadas nas teorias de Antonin Artaud e no trabalho prático de Stanislavsky, Meierhold, Grotowski e Eugenio Barba, as aulas pretendem investigar os recursos expressivos dos atores, a partir do treinamento sobre suas ações físicas. Os interessados podem se inscrever – a partir do dia 18 de março até 5 de abril – por meio do envio de currículo, acompanhado de uma carta de intenção, endereçados para o e-mail da escola (escola.terreira@gmail.com).
Última das atividades deste gênero, a Oficina Para Formação de Atores já teve seu primeiro semestre realizado no Instituto Goethe, de julho a dezembro do ano passado. Agora, com a reabertura da Escola de Teatro Popular, ela retorna ao novo endereço, contando com encontros diários, sempre às tardes. Para divulgar ao público geral o trabalho que foi realizado em 2024, os alunos apresentarão o exercício cênico Quanto Custa o Ferro?, de Bertolt Brecht, nos dias 9 e 10 de abril. Encenada no Instituto Goethe, a peça constitui uma parábola sobre a anexação da Áustria e Tchecoslováquia por Hitler, durante a ascensão da Alemanha Nazista.
Além das oficinas, o Ói Nóis Aqui Traveiz também deve retomar com as apresentações dos seus espetáculos teatrais no início deste ano. Nos meses de março e abril, voltam a cartaz as montagens Manifesto de uma mulher de teatro e Violeta Parra, uma atuadora, com sessões realizadas nos dias 14 de março, na sede da Adufrgs, e dia 5 de abril, na Escola do MST, em Viamão.
Além disso, a inauguração do espaço cênico da sede da Tribo de Atuadores também será marcada por uma apresentação. No dia 28 de abril, o espaço sediará uma sessão do espetáculo 5 minutos, realizado com o grupo Inclassificáveis, da cidade de Florianópolis.
O coletivo catarinense também participará de um intercâmbio teatral com o Ói Nóis Aqui Traveiz, durante a semana do dia 26 de abril ao dia 3 de maio. As atividades incluídas na experiência contarão com oficinas e espetáculos.
Além das oficinas, intercâmbios e apresentações, no mês em que completa 47 anos de atividades, o grupo receberá uma homenagem da principal premiação cênica do País, o Prêmio Shell de Teatro, que trabalha no reconhecimento de talentos e na promoção da cultura teatral desde 1989. Esta é a primeira vez em que o prêmio seleciona um homenageado único, eleito pelo conjunto de jurados de todas as regiões do Brasil. Neste ano, a premiação está programada para ocorrer no dia 18 de março, na cidade do Rio de Janeiro.
Com um prejuízo de mais de R$ 1 milhão, o grupo de atuadores pretende começar a reconstruir suas bases, sede e trabalho em 2025, com uma série de ações de reestruturação. A primeira delas será a reabertura das atividades artísticas e pedagógicas na Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo – agora, localizada no número 98 da av. Pátria.
A nova programação terá sua estreia oficial no dia 8 de março (domingo) com o primeiro encontro da Oficina de Teatro Livre, totalmente gratuita e aberta ao público. A partir desta atividade, o grupo pretende proporcionar aos participantes uma introdução à arte dramática, por meio da realização de improvisações, jogos teatrais e experiências que estimulam a expressão corporal.
A Oficina de Teatro Livre deverá ocorrer sempre aos sábados, das 14h às 17h, ao longo de todo o ano de 2025. Além disso, cada um de seus encontros será organizado em uma sequência de início, meio e fim.
Durante o mês de março, também estarão abertas as inscrições para a Oficina de Teatro Ritual, que será realizada a partir do dia 16 de abril. Nesta atividade, os focos de trabalho estarão na ampliação do movimento e da voz dos atores, em busca de aprimorar sua presença de palco e ocupação do espaço teatral. Com quatro meses de duração, a atividade terá encontros de terças a sextas-feiras, das 19h às 22h.
Baseadas nas teorias de Antonin Artaud e no trabalho prático de Stanislavsky, Meierhold, Grotowski e Eugenio Barba, as aulas pretendem investigar os recursos expressivos dos atores, a partir do treinamento sobre suas ações físicas. Os interessados podem se inscrever – a partir do dia 18 de março até 5 de abril – por meio do envio de currículo, acompanhado de uma carta de intenção, endereçados para o e-mail da escola (escola.terreira@gmail.com).
Última das atividades deste gênero, a Oficina Para Formação de Atores já teve seu primeiro semestre realizado no Instituto Goethe, de julho a dezembro do ano passado. Agora, com a reabertura da Escola de Teatro Popular, ela retorna ao novo endereço, contando com encontros diários, sempre às tardes. Para divulgar ao público geral o trabalho que foi realizado em 2024, os alunos apresentarão o exercício cênico Quanto Custa o Ferro?, de Bertolt Brecht, nos dias 9 e 10 de abril. Encenada no Instituto Goethe, a peça constitui uma parábola sobre a anexação da Áustria e Tchecoslováquia por Hitler, durante a ascensão da Alemanha Nazista.
Além das oficinas, o Ói Nóis Aqui Traveiz também deve retomar com as apresentações dos seus espetáculos teatrais no início deste ano. Nos meses de março e abril, voltam a cartaz as montagens Manifesto de uma mulher de teatro e Violeta Parra, uma atuadora, com sessões realizadas nos dias 14 de março, na sede da Adufrgs, e dia 5 de abril, na Escola do MST, em Viamão.
Além disso, a inauguração do espaço cênico da sede da Tribo de Atuadores também será marcada por uma apresentação. No dia 28 de abril, o espaço sediará uma sessão do espetáculo 5 minutos, realizado com o grupo Inclassificáveis, da cidade de Florianópolis.
O coletivo catarinense também participará de um intercâmbio teatral com o Ói Nóis Aqui Traveiz, durante a semana do dia 26 de abril ao dia 3 de maio. As atividades incluídas na experiência contarão com oficinas e espetáculos.
Além das oficinas, intercâmbios e apresentações, no mês em que completa 47 anos de atividades, o grupo receberá uma homenagem da principal premiação cênica do País, o Prêmio Shell de Teatro, que trabalha no reconhecimento de talentos e na promoção da cultura teatral desde 1989. Esta é a primeira vez em que o prêmio seleciona um homenageado único, eleito pelo conjunto de jurados de todas as regiões do Brasil. Neste ano, a premiação está programada para ocorrer no dia 18 de março, na cidade do Rio de Janeiro.