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Publicada em 20 de Janeiro de 2025 às 18:00

'Florbela, à margem de um poema' volta à cena, dentro da programação do 26º Porto Verão Alegre

Espetáculo com a atriz Luciana Éboli tem apresentações no Teatro Oficina Olga Reverbel nesta terça (21) e também na quarta (22) e na quinta-feira (23)

Espetáculo com a atriz Luciana Éboli tem apresentações no Teatro Oficina Olga Reverbel nesta terça (21) e também na quarta (22) e na quinta-feira (23)

Mateus Éboli/Divulgação/JC
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A peça teatral Florbela, à margem de um poema integra a grade de programação do 26º Porto Verão Alegre, com sessões nesta terça (21) e também na quarta (22) e na quinta-feira (23), sempre às 19h, no Teatro Oficina Olga Reverbel, do Multipalco do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n). Os ingressos custam entre R$ 21,00 e R$ 80,00 e estão disponíveis no site do Festival. 
A peça teatral Florbela, à margem de um poema integra a grade de programação do 26º Porto Verão Alegre, com sessões nesta terça (21) e também na quarta (22) e na quinta-feira (23), sempre às 19h, no Teatro Oficina Olga Reverbel, do Multipalco do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n). Os ingressos custam entre R$ 21,00 e R$ 80,00 e estão disponíveis no site do Festival. 
A partir da seleção de textos escritos durante a breve vida da poeta portuguesa Florbela Espanca, o espetáculo conta com a direção e atuação da atriz Luciana Éboli, em uma dramaturgia (assinada por Giuliano Zanchi e Luciana) repleta de poesias, contos, cartas e textos do diário da escritora. Com um olhar contemporâneo, a montagem realizada pela Cia. Narrativas da Cena - Pesquisa e Criação reflete sobre a acepção do feminino, as escolhas da mulher em todas as suas dimensões de vida e gênero, e o sofrimento da poeta, que arcou com a inadequação de seus anseios à sua época.

Nascida em 1894, Florbela foi transgressora, exploradora do feminino, da dor e do desejo. Com a força de seus poemas ousou colocar sonetos de extrema intensidade na boca das mulheres de seu teu tempo, opressivamente recatadas pelos códigos morais da época. Considerada insólita e indecente para alguns, e despudorada para outros, a poeta portuguesa foi mal compreendida durante os anos 1920, com uma vida de frustrações, em uma época cruel para toda e qualquer mulher que almejasse olhar para si mesma e gritar por liberdade. Ela faleceu aos 36 anos.






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