Porto Alegre, seg, 07/04/25

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 26 de Novembro de 2024 às 17:48

'Circuito de Música Afro e Indígena Contemporânea' percorre cinco cidades gaúchas a partir desta sexta-feira (29)

Apresentações artísticas evidenciam a diversidade musical afro e indígena na cena cultural gaúcha

Apresentações artísticas evidenciam a diversidade musical afro e indígena na cena cultural gaúcha

Marcos Pereira Feijão/Divulgação/JC
Compartilhe:
JC
JC
O Rio Grande do Sul será palco do Circuito de Música Afro e Indígena Contemporânea, festival que celebra e valoriza a música negra e indígena, destacando a diversidade cultural do Estado. A estreia ocorre nesta sexta-feira (29) na Ufpel (rua Gomes Carneiro, 01, Bairro Balsa), em Pelotas; seguida por apresentações no sábado (30), na Concha Acústica do Multipalco Eva Sopher (Praça Marechal Deodoro, s/n), em Porto Alegre; e no domingo (30), na Aldeia Tekoa Ka’aguy Porã, em Maquiné.
O Rio Grande do Sul será palco do Circuito de Música Afro e Indígena Contemporânea, festival que celebra e valoriza a música negra e indígena, destacando a diversidade cultural do Estado. A estreia ocorre nesta sexta-feira (29) na Ufpel (rua Gomes Carneiro, 01, Bairro Balsa), em Pelotas; seguida por apresentações no sábado (30), na Concha Acústica do Multipalco Eva Sopher (Praça Marechal Deodoro, s/n), em Porto Alegre; e no domingo (30), na Aldeia Tekoa Ka’aguy Porã, em Maquiné.
Em 2025, o evento – que tem como proposta cruzar a música com outras linguagens artísticas, como dança, performance e artesanato – acontece também no dia 15 de março, no Teatro Sesc Caxias do Sul (rua Moreira César, 2462, Bairro Pio X), em Caxias do Sul e no dia 16 de março, no município de Tavares, em local a ser confirmado.

Projeto idealizado pela artista e produtora cultural Dessa Ferreira e realizado em parceria com a jornalista Silvia Abreu, o circuito conta com finaciamento da Lei Complementar nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo). Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. "O circuito vem para lembrar que o sul do Brasil é território indígena, moldado por mãos negras e indígenas e que, apesar de ter sido historicamente embranquecido por políticas eugenistas, essa herança resiste e pulsa em cada canto", destaca Dessa, que é cantora, compositora e diretora artística do festival. Ela integra o line-up ao lado do percussionista nigeriano Ìdòwú Akínrúlí; do cantor e compositor Dona Conceição e da cantora charrua Oderiê, acompanhados pelos músicos Bruno Vargas e Wagner Menezes.

Nas cidades integrantes do festival, o projeto ainda receberá artistas locais. As três primeiras atrações já estão definidas: em Pelotas, o line-up contará com a rapper B.art; em Porto Alegre, com a pianista Catarina Domenici e a Cacica Iracema; e em Maquiné, será apresentado o Coral Araí Ovy da Comunidade Mbya Guarani da Tekoa Ka’aguy Porã. Em cada cidade, paralelamente às apresentações musicais, será realizada uma feira de artesanato e gastronomia, onde serão comercializados produtos de artistas e artesãos locais, fortalecendo a conexão com as tradições culturais regionais.


 

Notícias relacionadas

Comentários

0 comentários