Com a participação de 26 escritoras e escritores, Arca de Experimentações (Editora Território das Artes, R$ 60,00) é um livro que presta homenagem a um grande diretor teatral de Porto Alegre: Luciano Alabarse. Mais do que um homem de teatro, Alabarse é um ativista das artes cênicas e tem trabalhado duro ao longo de décadas em espetáculos de teatro, montagens musicais, festivais como o Porto Alegre em Cena, e tantos outros eventos culturais. O lançamento será às 18h30min desta terça-feira (22) no Pueblo – Casa Mexicana (av. Ijuí, 147). A entrada é franca.
Comemorando dezesseis primaveras, a coleção Arca se consolida nas artes e na literatura com lançamentos sensíveis e escritores diversos, sempre homenageando figuras importantes da cena cultural da cidade e do país. O 11º lançamento desta coleção da editora Território das Artes não poderia ser diferente. Versos, prosa, ensaios integram esta publicação primorosa. Aqui, resistir é o verbo, posto que a vida e arte não cabem em caixas ou receitas. A aprendizagem se realiza em processos infinitos de experimentação tanto na arte quanto na vida. Para ambas é imprescindível a coragem – uma das características marcantes do homenageado desta edição.
Em sua trajetória que atravessa cinco décadas, Alabarse atuou como coordenador geral e curador do Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas ao longo de vinte anos. Obteve diversas premiações em espetáculos, como direção e produção. Leitor voraz de clássicos e da boa literatura, é também escritor. Publicou os livros Aquele um, Sem essa, aranha (1984) e Sal na pedra (1996), livro compartilhado com Luís Augusto Fischer.
Autores e autoras da Arca de Experimentações:
Abrão Slavutzky em Do que ri Kafka? nos convoca a pensar que o desconhecido assustador está tanto (e antes) na ficção de Kafka como em Freud.
Adeli Sell em Conto (quase) tudo discorre em tom memorialístico o que o tornar um porto-alegrense de fato e de direito.
Bebê Baumgarten em Zoozve traz a instigante condição de zoozve – uma quase lua e um quase-lugar.
Cátia Castilho Simon em Pequena herança nos convida a repensar dogmas e preconceitos institucionalizados.
Cinara Ferreira em Espelho discorre em prosa e versos diálogos com referências que lhe são caras.
Cristiane de Mesquita Alves dedica o poema Nova escola de mulheres ao Luciano Alabarse.
Dione Detanico em Memórias de uma menina (nem) tão religiosa assim discorre sobre educação religiosa e transgressões.
Dirce Mello em Com vistas livres para reiventar-se discorre sobre experimentações e protagonismo.
Fátima Farias no conto Em nome do pai, da mãe e da filha, desvela relações familiares discriminatórias e abusivas.
Jane Tutikian em família narra acontecimentos que transitam entre o amor e a tragédia.
José Eduardo Degrazia em O triste fim do polemista narra, o tormento de um autor que tem sua obra desvalorizada.
Liana Timm Nas voltas da esquina nos conduz para o singular momento da experimentação e da criação.
Ligia Savio traz oito poemas que dizem da visão sensível a questões humanas que remontam ao cânone.
Lilian Rocha conta em versos de A cortina e A tela a dor e a delícia de quem circula nos palcos na vida real e na plateia.
Lucia RL Rosa em Forças que se liquefazem transita pela prosa poética com a sinuosidade e liberdade própria das águas.
Luciana Éboli no poema Um lugar esboça a trajetória do eu-poético no processo de carregar as próprias dores.
Magalhe Oliveira em Carta ao Mário convoca o poeta ao diálogo sobre a enchente de maio, em relação à de 1941.
Maíra Baumgarten no ensaio Ciência, literatura e canção: aponta relações da ciência, da literatura e da canção.
Malu Baumgarten em Isso não vai ficar assim I e II nos alerta sobre a efemeridade da vida e suas transformações inexoráveis.
Margarida Montejano em Transgressão de Medusa entrelaça a história de Elisa, com a de Medusa.
Marta Cortezão em O canto do pássaro morto discorre sobre o processo doloroso de enfrentar o irremediável, a morte.
Naia Oliveira em Roda da Vida compartilha histórias da infância e formação profissional em Guaíba e Porto Alegre.
Neli Germano em 29/06/3123 AC retoma o drama bíblico da mulher de Lot na experiência dessacralizadora do teatro.
Rute Gusmão no conto A batalha de todo o dia nos coloca diante das guerras entre milícia, tráfico de drogas e policiais no RJ.
Vera Ione Molina no conto Pôr do Sol narra a história de separação de um casal em meio à rotina de trabalho dela.
Zilá Bernd no ensaio As cheias de 2024: entre memória e esquecimento, nos convoca a refletir sobre que fazer depois da inundações de maio/2024, no RS.
Comemorando dezesseis primaveras, a coleção Arca se consolida nas artes e na literatura com lançamentos sensíveis e escritores diversos, sempre homenageando figuras importantes da cena cultural da cidade e do país. O 11º lançamento desta coleção da editora Território das Artes não poderia ser diferente. Versos, prosa, ensaios integram esta publicação primorosa. Aqui, resistir é o verbo, posto que a vida e arte não cabem em caixas ou receitas. A aprendizagem se realiza em processos infinitos de experimentação tanto na arte quanto na vida. Para ambas é imprescindível a coragem – uma das características marcantes do homenageado desta edição.
Em sua trajetória que atravessa cinco décadas, Alabarse atuou como coordenador geral e curador do Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas ao longo de vinte anos. Obteve diversas premiações em espetáculos, como direção e produção. Leitor voraz de clássicos e da boa literatura, é também escritor. Publicou os livros Aquele um, Sem essa, aranha (1984) e Sal na pedra (1996), livro compartilhado com Luís Augusto Fischer.
Autores e autoras da Arca de Experimentações:
Abrão Slavutzky em Do que ri Kafka? nos convoca a pensar que o desconhecido assustador está tanto (e antes) na ficção de Kafka como em Freud.
Adeli Sell em Conto (quase) tudo discorre em tom memorialístico o que o tornar um porto-alegrense de fato e de direito.
Bebê Baumgarten em Zoozve traz a instigante condição de zoozve – uma quase lua e um quase-lugar.
Cátia Castilho Simon em Pequena herança nos convida a repensar dogmas e preconceitos institucionalizados.
Cinara Ferreira em Espelho discorre em prosa e versos diálogos com referências que lhe são caras.
Cristiane de Mesquita Alves dedica o poema Nova escola de mulheres ao Luciano Alabarse.
Dione Detanico em Memórias de uma menina (nem) tão religiosa assim discorre sobre educação religiosa e transgressões.
Dirce Mello em Com vistas livres para reiventar-se discorre sobre experimentações e protagonismo.
Fátima Farias no conto Em nome do pai, da mãe e da filha, desvela relações familiares discriminatórias e abusivas.
Jane Tutikian em família narra acontecimentos que transitam entre o amor e a tragédia.
José Eduardo Degrazia em O triste fim do polemista narra, o tormento de um autor que tem sua obra desvalorizada.
Liana Timm Nas voltas da esquina nos conduz para o singular momento da experimentação e da criação.
Ligia Savio traz oito poemas que dizem da visão sensível a questões humanas que remontam ao cânone.
Lilian Rocha conta em versos de A cortina e A tela a dor e a delícia de quem circula nos palcos na vida real e na plateia.
Lucia RL Rosa em Forças que se liquefazem transita pela prosa poética com a sinuosidade e liberdade própria das águas.
Luciana Éboli no poema Um lugar esboça a trajetória do eu-poético no processo de carregar as próprias dores.
Magalhe Oliveira em Carta ao Mário convoca o poeta ao diálogo sobre a enchente de maio, em relação à de 1941.
Maíra Baumgarten no ensaio Ciência, literatura e canção: aponta relações da ciência, da literatura e da canção.
Malu Baumgarten em Isso não vai ficar assim I e II nos alerta sobre a efemeridade da vida e suas transformações inexoráveis.
Margarida Montejano em Transgressão de Medusa entrelaça a história de Elisa, com a de Medusa.
Marta Cortezão em O canto do pássaro morto discorre sobre o processo doloroso de enfrentar o irremediável, a morte.
Naia Oliveira em Roda da Vida compartilha histórias da infância e formação profissional em Guaíba e Porto Alegre.
Neli Germano em 29/06/3123 AC retoma o drama bíblico da mulher de Lot na experiência dessacralizadora do teatro.
Rute Gusmão no conto A batalha de todo o dia nos coloca diante das guerras entre milícia, tráfico de drogas e policiais no RJ.
Vera Ione Molina no conto Pôr do Sol narra a história de separação de um casal em meio à rotina de trabalho dela.
Zilá Bernd no ensaio As cheias de 2024: entre memória e esquecimento, nos convoca a refletir sobre que fazer depois da inundações de maio/2024, no RS.