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Publicada em 08 de Outubro de 2024 às 15:38

Airton Cattani lança três livros nesta quinta-feira

Leveza, minimalismo, experimentação e mistério estão presentes nos três livros do autor, que serão lançados no Centro Cultural da UFRGS

Leveza, minimalismo, experimentação e mistério estão presentes nos três livros do autor, que serão lançados no Centro Cultural da UFRGS

ARQUIVO PESSOAL AIRTON CATTANI/DIVULGAÇÃO/JC
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12 Visões do Paraíso, Quantas alegrias ou tristezas podem estar por trás de duas simples palavras e Um ano da vida de uma Mulher Que Eu Não Sei o Nome são os três novos livros do arquiteto e professor Airton Cattani que serão lançados pelas editoras Marcavisual e Sulina nesta quinta-feira (10), 19h, no Centro Cultural da UFRGS (rua Eng. Luís Englert, 333). Além de uma conversa com o autor e autores do prefácio e posfácios, o lançamento terá a participação especial do pianista e professor da UFRGS Francisco Marshall, que executará, em instrumento original, a obra 4'33" (1952) do compositor americano John Cage (1912-1992). Os livros devem ser reservados através do telefone (51) 99352 3736 por R$60,00 cada ou R$150,00 o trio. A entrada é franca.Os dois primeiros livros apresentam textos em português e inglês e são numerados e assinados. Produzidos artesanalmente e industrialmente com papeis e acabamentos especiais, como detalhes em folha de ouro e recortes personalizados, os dois livros têm tiragens limitadas: 45 exemplares para 12 Visões... e 150 para Quantas alegrias.... Já Um ano da vida... tem textos em português e tiragem de 300 exemplares.Em 12 visões do paraíso o autor faz uma alusão ao Éden, proporcionando espaço e leveza como contraponto a um mundo carregado de imagens e excessos informativos. Para Cattani, as páginas de um livro também podem ser um campo de experimentação estética, tanto para o autor quanto para o leitor. No posfácio, Paulo Silveira, professor da graduação e pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS, aborda o vazio cromático do branco utilizado de forma particular nesta publicação, que transita entre o dizível do texto e o indizível da forma.No projeto gráfico de Quantas alegrias..., é explorada a dualidade que duas simples palavras podem carregar, em um percurso gráfico/textualde descoberta que pede ao leitor alguma lentidão para fruir a obra adequadamente e descobrir quais são as mesmas palavras que podem ser associadas tanto a alegrias quanto tristezas. No posfácio, o psicanalista, professor e escritor Edson Luiz André de Sousa, escreve sobre o caráter fugaz do tempo e maneiras de ser representado, como nos desenhos em várias páginas,intencionalmente visíveis ou esmaecidos, dialogando com presença e ausência e nos diversos modos de se fazer um registro.A partir de uma agenda de bolso encontrada em uma caçamba de entulho, Cattani cria um portal de acesso ao passado, revelando detalhes íntimos do cotidiano de uma mulher que ele não sabe quem é, nem mesmo seu nome. Através da lente da micro-história Um ano da vida... nos mostra que por trás de anotações aparentemente triviais em uma singela agenda podem estar ocultos detalhes de uma história de vida cheia de emoções. No prefácio, o professor e historiador Francisco Marshall afirma que este tocante e inteligente livro explora com fluência e naturalidade a complexidade da existência humana e cria uma janela para a alma de uma mulher desconhecida, titular de uma reserva de memórias, ao mesmo tempo pessoais e sociais, representativas de aspectos da sociedade de Porto Alegre em 1996.
12 Visões do Paraíso, Quantas alegrias ou tristezas podem estar por trás de duas simples palavras e Um ano da vida de uma Mulher Que Eu Não Sei o Nome são os três novos livros do arquiteto e professor Airton Cattani que serão lançados pelas editoras Marcavisual e Sulina nesta quinta-feira (10), 19h, no Centro Cultural da UFRGS (rua Eng. Luís Englert, 333). Além de uma conversa com o autor e autores do prefácio e posfácios, o lançamento terá a participação especial do pianista e professor da UFRGS Francisco Marshall, que executará, em instrumento original, a obra 4'33" (1952) do compositor americano John Cage (1912-1992). Os livros devem ser reservados através do telefone (51) 99352 3736 por R$60,00 cada ou R$150,00 o trio. A entrada é franca.

Os dois primeiros livros apresentam textos em português e inglês e são numerados e assinados. Produzidos artesanalmente e industrialmente com papeis e acabamentos especiais, como detalhes em folha de ouro e recortes personalizados, os dois livros têm tiragens limitadas: 45 exemplares para 12 Visões... e 150 para Quantas alegrias....Um ano da vida... tem textos em português e tiragem de 300 exemplares.

Em 12 visões do paraíso o autor faz uma alusão ao Éden, proporcionando espaço e leveza como contraponto a um mundo carregado de imagens e excessos informativos. Para Cattani, as páginas de um livro também podem ser um campo de experimentação estética, tanto para o autor quanto para o leitor. No posfácio, Paulo Silveira, professor da graduação e pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS, aborda o vazio cromático do branco utilizado de forma particular nesta publicação, que transita entre o dizível do texto e o indizível da forma.

No projeto gráfico de Quantas alegrias..., é explorada a dualidade que duas simples palavras podem carregar, em um percurso gráfico/textualde descoberta que pede ao leitor alguma lentidão para fruir a obra adequadamente e descobrir quais são as mesmas palavras que podem ser associadas tanto a alegrias quanto tristezas. No posfácio, o psicanalista, professor e escritor Edson Luiz André de Sousa, escreve sobre o caráter fugaz do tempo e maneiras de ser representado, como nos desenhos em várias páginas,intencionalmente visíveis ou esmaecidos, dialogando com presença e ausência e nos diversos modos de se fazer um registro.

A partir de uma agenda de bolso encontrada em uma caçamba de entulho, Cattani cria um portal de acesso ao passado, revelando detalhes íntimos do cotidiano de uma mulher que ele não sabe quem é, nem mesmo seu nome. Através da lente da micro-história Um ano da vida... nos mostra que por trás de anotações aparentemente triviais em uma singela agenda podem estar ocultos detalhes de uma história de vida cheia de emoções. No prefácio, o professor e historiador Francisco Marshall afirma que este tocante e inteligente livro explora com fluência e naturalidade a complexidade da existência humana e cria uma janela para a alma de uma mulher desconhecida, titular de uma reserva de memórias, ao mesmo tempo pessoais e sociais, representativas de aspectos da sociedade de Porto Alegre em 1996.

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