No dia 21 de agosto, o ator veterano John Amos, roteirista e estrela de filmes como "Um Príncipe em Nova York", "Duro de Matar 2" e da minissérie "Raízes", morreu aos 84 anos de idade. A morte se deu por causas naturais, em Los Angeles, e só veio a público nesta terça-feira (1).
"É com profunda tristeza que compartilho com vocês que meu pai fez a passagem", disse o filho Kelly Christopher Amos em uma declaração ao Deadline. "Ele era um homem com o coração mais gentil e um coração de ouro... e era amado no mundo todo. Muitos fãs o consideram seu pai na TV. Ele viveu uma vida boa. Seu legado viverá em seus excelentes trabalhos na televisão e no cinema como ator".
Nascido em 1939, em Newark, na Nova Jérsia, Amos teve uma origem humilde como filho de um motorista de trator e uma empregada doméstica, mas que mais tarde se tornou nutricionista. Antes da atuação, ele investiu em uma carreira como jogador de futebol americano, tentativa que logo se desfez quando sofreu uma distenção muscular na coxa, quando jogava pelo Denver Broncos. Embora tenha recebido outra chance, mais tarde, como jogador de uma das ligas principais, o Kansas City Chiefs, essa trajetória não vingou.
O primeiro grande de papel de Amos foi na série de televisão "Good Times", exibida nos anos 1970, mas o ator foi logo demitido da produção depois de se manifestar contra diversos esteriótipos raciais reproduzidos pela produção. Os episódios acompanhavam a história de uma família afro-americana pobre que vivia em um dos projetos de habitação social em Chicago, nos Estados Unidos.
Em 1977, Amos foi indicado ao Emmy por seu papel na minissérie "Raízes", adaptação homônima do livro escrito por Alex Haley. A trama acompanha a história de Kunta Kinte, personagem sequestrado da África que se torna um escravo nos Estados Unidos. Amos interpretava a versão mais velha do protagonista.
Além de "Um Príncipe em Nova York", ele também atuou em filmes como "Os Homens do Presidente", "Stallone - Prisioneiro" e trabalhou com cineastas como Dario Argento, Sidney Poitier, Cheryl Dunye e Melvin Van Peebles. Além do futebol americano e das telas, ele também estudou Sociologia para se tornar assistente social, além de ter passado pelos ringues de box e pelos palcos da Broadway.
O ator ficou muito reconhecido pela áurea paterna e calorosa que transmitia e marcou história por conseguir se impor, como ator negro, em uma época em que a televisão e o cinema se viam dominados por uma maioria de artistas brancos.
"É com profunda tristeza que compartilho com vocês que meu pai fez a passagem", disse o filho Kelly Christopher Amos em uma declaração ao Deadline. "Ele era um homem com o coração mais gentil e um coração de ouro... e era amado no mundo todo. Muitos fãs o consideram seu pai na TV. Ele viveu uma vida boa. Seu legado viverá em seus excelentes trabalhos na televisão e no cinema como ator".
Nascido em 1939, em Newark, na Nova Jérsia, Amos teve uma origem humilde como filho de um motorista de trator e uma empregada doméstica, mas que mais tarde se tornou nutricionista. Antes da atuação, ele investiu em uma carreira como jogador de futebol americano, tentativa que logo se desfez quando sofreu uma distenção muscular na coxa, quando jogava pelo Denver Broncos. Embora tenha recebido outra chance, mais tarde, como jogador de uma das ligas principais, o Kansas City Chiefs, essa trajetória não vingou.
O primeiro grande de papel de Amos foi na série de televisão "Good Times", exibida nos anos 1970, mas o ator foi logo demitido da produção depois de se manifestar contra diversos esteriótipos raciais reproduzidos pela produção. Os episódios acompanhavam a história de uma família afro-americana pobre que vivia em um dos projetos de habitação social em Chicago, nos Estados Unidos.
Em 1977, Amos foi indicado ao Emmy por seu papel na minissérie "Raízes", adaptação homônima do livro escrito por Alex Haley. A trama acompanha a história de Kunta Kinte, personagem sequestrado da África que se torna um escravo nos Estados Unidos. Amos interpretava a versão mais velha do protagonista.
Além de "Um Príncipe em Nova York", ele também atuou em filmes como "Os Homens do Presidente", "Stallone - Prisioneiro" e trabalhou com cineastas como Dario Argento, Sidney Poitier, Cheryl Dunye e Melvin Van Peebles. Além do futebol americano e das telas, ele também estudou Sociologia para se tornar assistente social, além de ter passado pelos ringues de box e pelos palcos da Broadway.
O ator ficou muito reconhecido pela áurea paterna e calorosa que transmitia e marcou história por conseguir se impor, como ator negro, em uma época em que a televisão e o cinema se viam dominados por uma maioria de artistas brancos.
Folhapress